19 fevereiro, 2024

DESTRUIR TUDO QUE DEUS CRIOU.

 


Parte de uma área remanescente de mata atlântica teria sido desmatada irregularmente em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para dar lugar a um empreendimento da Igreja Batista da Lagoinha. A denúncia é de membros do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e de uma organização não governamental. Eles encaminharam a acusação ao Ministério Público e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Segundo o biólogo, presidente da ONG Kaluana e membro do Copam, Gleyber Carneiro, 20 mil metros quadrados de mata em processo inicial de recuperação foram desmatados e terraplanados, na rua João da Silva Evangelista, no bairro Bom Retiro, no início do mês. Carneiro critica o fato de a prefeitura ter emitido licença de limpeza do lote. “Quem autoriza essa supressão e terraplenagem é o Estado”, afirmou. Gleyber e disse que pedirá, via Copam, a paralisação do projeto e replantio de árvores. Além disso, a gestão ambiental do município será fiscalizada
Fiscalização
Em 5 de dezembro a Polícia Militar de Meio Ambiente foi chamada ao local. Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também vistoriaram o terreno e no entanto, nenhum auto de infração foi emitido. A Semad informou que a fiscalização e gestão do local é de responsabilidade do município, por força de convênio, mas enviará uma equipe ao local para uma vistoria.
Em nota, a Prefeitura de Betim informou que o local é uma área urbana e os fiscais não constataram supressão ou terraplenagem no ponto, que já não tinha mata antes do fato. Segundo a prefeitura, foram requisitados vídeos do suposto desmatamento (que teriam sido feitos pelos denunciantes), mas estes não foram apresentados. O caso continua sendo apurado.
O pastor Rodinei Medeiros, representante da Igreja Batista da Lagoinha, nega a derrubada de árvores ou terraplenagem e disse que a compra da área foi de forma legal. “Quando compramos o lugar, era um bota-fora irregular. Não dava para limpar na enxada. Retiramos 198 caminhões de entulhos.
O lugar foi desmatado há muitos anos e cercamos para não jogarem lixo. A acusação é uma perseguição religiosa e interesse de terceiros no terreno”, afirmou


Um comentário:

  1. Olá, Geraldo!
    Espero que estejam bem de saúde.
    Obrigada pelo seu comentário.
    Casos desses também existem em Portugal e que se arrastam por muito tempo.
    Abraços e beijinhos para todos.

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