DESTRUIR TUDO QUE DEUS CRIOU.
Parte
de uma área remanescente de mata atlântica teria sido desmatada irregularmente
em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para dar lugar a um
empreendimento da Igreja Batista da Lagoinha. A denúncia é de membros do
Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e de uma organização não
governamental. Eles encaminharam a acusação ao Ministério Público e à
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Segundo
o biólogo, presidente da ONG Kaluana e membro do Copam, Gleyber Carneiro, 20
mil metros quadrados de mata em processo inicial de recuperação foram
desmatados e terraplanados, na rua João da Silva Evangelista, no bairro Bom
Retiro, no início do mês. Carneiro critica o fato de a prefeitura ter emitido
licença de limpeza do lote. “Quem autoriza essa supressão e terraplenagem é o
Estado”, afirmou. Gleyber e disse que pedirá, via Copam, a paralisação do
projeto e replantio de árvores. Além disso, a gestão ambiental do município
será fiscalizada
Fiscalização
Em 5 de dezembro a Polícia Militar de Meio
Ambiente foi chamada ao local. Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
também vistoriaram o terreno e no entanto, nenhum auto de infração foi emitido.
A Semad informou que a fiscalização e gestão
do local é de responsabilidade do município, por força de convênio, mas enviará
uma equipe ao local para uma vistoria.
Em
nota, a Prefeitura de Betim informou que o local é uma área urbana e os fiscais
não constataram supressão ou terraplenagem no ponto, que já não tinha mata
antes do fato. Segundo a prefeitura, foram requisitados vídeos do suposto
desmatamento (que teriam sido feitos pelos denunciantes), mas estes não foram
apresentados. O caso continua sendo apurado.
O
pastor Rodinei Medeiros, representante da Igreja Batista da Lagoinha, nega a
derrubada de árvores ou terraplenagem e disse que a compra da área foi de forma
legal. “Quando compramos o lugar, era um bota-fora irregular. Não dava para
limpar na enxada. Retiramos 198 caminhões de entulhos.
O lugar
foi desmatado há muitos anos e cercamos para não jogarem lixo. A acusação é uma
perseguição religiosa e interesse de terceiros no terreno”, afirmou
Olá, Geraldo!
ResponderExcluirEspero que estejam bem de saúde.
Obrigada pelo seu comentário.
Casos desses também existem em Portugal e que se arrastam por muito tempo.
Abraços e beijinhos para todos.