ESTA IMAGEM É ANTES DAS REDES SOCIAIS. |
PARALELO
(DIFERENÇA ENTRE O PÚBLICO E PRIVADO)
O que estou escrevendo não se aplica
a todos os funcionários públicos, porque existe uma minoria que com certeza carrega esse
país nas costas. Você que faz parte desse seleto grupo que trabalha e honra seu
nome, e engrandece o seu país, pode continuar lendo sem nenhum peso na
consciência.
Será que você poderá dizer o
mesmo do colega ao seu lado?
Vou tentar traçar um paralelo entre
funcionários públicos e trabalhadores da iniciativa privada. A avacalhação já
começa por aqui, quando fazemos pergunta; O que você faz? As respostas são
distintas, o trabalhador da iniciativa privada responde: sou pedreiro,
engenheiro, cozinheiro, servente, pintor, e assim por diante.
O trabalhador do
serviço público simplesmente responde: Sou funcionário público.
Esta resposta nos passa a impressão que este fulano
(a) não tem função alguma.
E muitos realmente não têm!
Outra coisa que muitos gostam, é serem
chamados de: “Servidores Públicos”. Como seria bom se todos seguissem essa
primícia e atendessem a todos com cortesia, que não ficassem vendo besteiras no
computador, ou divagando nas redes socias enquanto alguém
sofre em uma fila.
Mas infelizmente não é isso que
acontece, uma grande maioria finge trabalhar, e outra parcela nem se dá ao luxo
de fingir, e pasmem, muitos que ocupam “cargos” comissionados apenas conferem
se o dinheiro do “salário” caiu na conta.
Pergunte o trabalhador da iniciativa
privada se ele tem internet liberada, e tempo para ficar jogando e navegando
nas redes sociais?
Como podem perceber, o funcionário
público não é chamado de trabalhador, nem por ele mesmo
Será que isso acontece
porque, tirando uma pequena parcela dos que carregam seus “colegas” nas costas,
a grande maioria finge que trabalha?
As diferenças não param porá aí.
A grande massa trabalhadora da
iniciativa privada recebe pouco mais de um salário mínimo e tem um pequeno
reajuste anual, e pode ser demitida a qualquer hora e por qualquer
motivo.
Em algumas empresas o empregado que chega atrasado, perde o
direito de comer um pão e tomar um copo de café com leite.
No serviço público isto não acontece,
o leite e o pão são entregues duas vezes por dia e ficam à disposição o dia
inteiro
Na iniciativa privada o empregado não
sabe o que é feriado prolongado, e nas raras vezes que isso acontece, tem que
compensar o dia com horas extras.
No serviço público não, tudo é motivo para
emendar os dias de folga, e já se tornou um direito, ninguém aceita ser escalado para
trabalhar nesses dias que são chamados de ponto facultativo.
A jornada de trabalho na iniciativa
privada é de 44 horas semanais, a grande maioria dos funcionários públicos tem
jornada de 20 horas, ou menos, e não precisa comparecer no dia do servidor, no dia
do seu aniversário, e ainda folga no dia do trabalhador.
Porque não tem o dia do pintor, do
servente, do gari, e de tantas outras profissões, se tem esse dia, ele não dá
a ninguém o direito de não trabalhar sem ter seu ponto cortado.
Quando uma
empresa privada não consegue atingir sua meta de produtividade, a primeira
medida é a demissão dos empregados.
No serviço público tudo é liberado.
O pior é que o emprego se torna tão
estável, que poucos procuram aperfeiçoar para alcançar outros níveis
dentro da carreira, e passam o resto da vida reclamando que ganham mal. Nada pode medir sua
produtividade, e poucos são os gerentes que tem coragem e autonomia de cortar o
ponto dos faltosos.
Em algumas cidades são adotados
tantos penduricalhos, como PCCV, onde certificados e diplomas são comprados para
legitimar o aumento salarial.
Vocês sabiam que um garçon da
Assembleia e do Senado, tem um salário de R$ 15.000,00 por mês para servir água
e cafezinho?
São tantas as divergências que
beneficiam uma categoria em detrimento da outra, que daria para ficar
escrevendo vários dias.
Férias prêmio.
Licença para acompanhar parente
quando o mesmo adoece, muito justo.
Licença paternidade de vinte dias, enquanto na iniciativa privada ela é de cinco dias.
Licença maternidade de oito meses ou
mais, porque sempre dão um jeitinho de emendar com férias prêmio, etc, etc,
etc.
E por aí vai...
Para encerrar,..
Não quero de modo
algum que os verdadeiros trabalhadores do serviço público sejam ainda mais
desvalorizados, e submetidos à jornada de trabalho pior que a de um escravo com condições precárias e desumanas, principalmente na área de saúde, segurança, e educação, os três pilares que todo político sem vergonha usa para se eleger.
Quero apenas que diminuam o abismo
que separa o público do privado.
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