Mais um
ano se foi.
Não sei
se agradeço por ter vivido e vencido mais uma etapa da teia do tempo, ou se lamento
pela certeza de ter menos um ano para ser marcado na ampulheta que marca o fim
dos meus dias.
E assim é
todo o dia primeiro de todos os anos da nossa vida.
“Que o
ano novo seja melhor que o velho”.
Isso é
repetido infinitas vezes pelo mundo afora.
O novo é
e será sempre melhor!
Quando
estraga ou não deu certo ou foi defeito de fabricação, foi coisa do destino.
E a
grande maioria tem razão.
Nada
melhor que cheiro de novo.
Mas nada
seria novo se não tivesse como ser comparado com outras coisas, com
comportamentos e atitudes tomadas, acertadas ou não.
Experiências
mal vividas precisam serem esquecidas, e algo de novo precisa acontecer na vida
de cada um.
Mas o
novo fatalmente precisa ser construído, só o desejo não basta, e somente o
sonho nada significa se não houver busca e mudança de atitude e luta.
Muita
luta!
Para
sacudir a poeira do passado e respirar ares de mudança é preciso que cada um
conheça seus limites, determine prioridades e saiba definir quais regras
precisam serem obedecidas, e principalmente, quais podem serem quebradas.
E que
ninguém por nada e nem por todo o dinheiro do mundo abra mão da sua liberdade. E
que nenhum ser humano aceite ser brinquedo de outro, a não ser para fazer rir
ou provocar emoção que encanta.
Que venha
o novo!
E com ele
a sabedoria de entender que cartão de crédito não é dinheiro em caixa,
principalmente na do consumidor.
Que venha
o novo!
E traga a
tranquilidade e o discernimento para escolhas mais sábias de como e com quem
viver e conviver.
Que venha
o novo!
Não para
substituir o velho que é insubstituível, mas para dar uma cara nova a tudo que
precisa ser mudado, e conservar com ares de juventude as atitudes acertadas ou
erradas, que por ignorância ou maldade, com o tempo ficaram com cheiro de mofo.
Que venha
o novo sabendo que velho não é simplesmente aquilo que não serve.
Pessoas
que ainda representam algo para os outros, ou para si mesmo, nunca deveriam
receber o rótulo de velho.
Nem o
tempo.
Viva o
ano novo.
Que não
veio para substituir nada e ninguém.
Apenas
veio.
Para que
no último dia seja substituído por um mais novo.
E assim
será até a consumação do tempo.
que o Brasil saiba ser forte e manter-se unido em torno dos ideais por que lutou e que conseguiu. Mais Justiça e menos desigualdade social.
ResponderExcluirO novo ainda não chegou
ResponderExcluirAguarda-se a voz do povo
Para construir de novo
o que o velho não pode fazer
Seja novo ou velho
que venho um dia novo
para concertar
o que não foi feito de novo.
Saúde e Paz