09 novembro, 2023

CONTROLADOS POR UM CHIP

 Fico vendo e ouvindo nos noticiários as reportagens sobre o avanço da tecnologia e cada vez mais me convenço que estou vivendo além do que deveria.  
Não quero ser apenas mais uma dessas milhões de pessoas que se tornaram escravas dos aplicativos e que têm suas mentes controladas por um chip qualquer. 
Já estão falando em acabar com o dinheiro moeda e papel e também com os cartões magnéticos e já existem agências bancárias que não movimentam dinheiro em espécie, e não demora muito, qualquer dinheiro vai se tornar virtual. Os amantes desta “modernidade” dizem que as pessoas movimentarão suas contas bancárias através dos aparelhos de celular, dos óculos, do relógio, de uma pulseira e até de um chip implantado em alguma parte do seu corpo. 
Segundo os especialistas da área, em pouco tempo todas as pessoas, independentemente da sua condição financeira ou social terão que se renderem aos aplicativos.
No setor público onde o atendimento sempre foi e será ruim com alguns funcionários se achando no direito de maltratar as pessoas, tudo está sendo informatizado e quase todos os serviços já exigem agendamento via on-line. E constantemente ouvimos dizer que todos têm acesso à tecnologia. Acesso talvez, mas saber como acessar e ter em casa um dispositivo para isso é outra coisa bem diferente. Para ter acesso aos serviços já informatizados milhares de pessoas são obrigadas a pagar, porque sem medo de errar, posso afirmar que, de cada dez brasileiros idosos ou analfabetos, oito não sabem e dificilmente irão saber como acessar os aplicativos necessários no seu dia a dia, e não terão dinheiro para comprar novos aparelhos porque eles  ficam ultrapassadas muito depressa e cada dia surge um novo.
E o que é pior, de cada dez aparelhos celulares que são vendidos, oito são  adquiridos por pais ou avós extorquidos por seus filhos e netos e outros parentes.
Se dissesse que sou literalmente contra este avanço eu seria um grande idiota, estou aposentado, tenho setenta e três ano e não sei se orgulhosamente ou teimosamente falando, não me deixei dominar pelos dispositivos que teoricamente foram concebidos para facilitar a vida das pessoas, mas pelo que parece, chegaram também para escravizar aqueles que não sabem dimensionar o que é benéfico  e o que é vício.
Segundo os especialistas da área, em pouco tempo todas as pessoas, independentemente da sua condição financeira ou social terão que se renderem aos aplicativos.
No setor público onde o atendimento sempre foi e será ruim com alguns funcionários se achando no direito de maltratar as pessoas, tudo está sendo informatizado e quase todos os serviços já exigem agendamento via on-line. E constantemente ouvimos dizer que todos têm acesso à tecnologia. Acesso talvez, mas saber como acessar e ter em casa um dispositivo para isso é outra coisa bem diferente. Para ter acesso aos serviços já informatizados milhares de pessoas são obrigadas a pagar, porque sem medo de errar, posso afirmar que, de cada dez brasileiros idosos ou analfabetos, oito não sabem e dificilmente irão saber como acessar os aplicativos necessários no seu dia a dia, e não terão dinheiro para comprar novos aparelhos porque eles  ficam ultrapassadas muito depressa e cada dia surge um novo. E o que é pior, de cada dez aparelhos celulares que são vendidos, oito são  adquiridos por pais ou avós extorquidos por seus filhos e netos e outros parentes.


2 comentários:

  1. Olá, amigo Geraldo!
    Ah! Quem dera que ouvíssemos o convite feito pelo poema!
    O mundo deixa passar as melhores coisas da vida pela pressa descabida de estar em tudo ao mesmo tempo. Como não somos super heróis, ficamos sempre devendo a alguém alguma coisa sempre.
    O mundo está caoticamente ligado no mundo virtual e o real se enfraquecendo e doente cada vez mais.
    Um post abastecido de realidades que muitos não queremos admitir sequer.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos de paz

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    Respostas
    1. Olá minha amiga Roselia.
      Muito obrigado por ter lido, e mais ainda pelo comentário.
      Um abraço, paz e bem

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