Todas as manhãs faço um trajeto de meia hora a pé
para pegar um ônibus que me levará ao trabalho caminhando na pista que margeia
o que antes era um rio caudaloso, e que
agora é apenas um córrego com uma coisa gosmenta se arrastando no leito
profanado. Apesar de tudo ainda é um bom lugar onde centenas de pessoas
caminham para manter o corpo em forma, e muitas elogiam a pista e poucos prestam
atenção no leito profanado do antigo rio que muitos insistem em coloca-lo como referência: “A
pista é ao lado do rio”.
Não sei como alguém pode continuar usando o ex-rio como referência.
Ele já não existe!
É muito difícil conscientizar a maioria das pessoas que é preciso preservar a obra prima concebida por Deus que olhou e viu que tudo era bom. Elas não sentem saudade e não conheceram um rio de água cristalina e nunca viram um peixinho nadando livremente quase à tona d`água nos regatos que corriam livremente em muitos lugares. Os meus filhos nunca mataram gambá em nenhum quintal e não sabem o que é gabiroba, cagueitera e araçá e outros frutos que nos encantavam. Nunca comeram um pêssego ou um cáqui colhido direto do pé, e de preferência no quintal do vizinho, e nunca viram um moinho movido a água que era visto na época em que a natureza era parte integrante da vida de todos nós que não fomos bons professores porque quando não contribuímos diretamente na destruição, também não lutamos pela preservação e nunca exigimos respeito à natureza.
O termo Ecologia ainda não existia e hoje é palavra proibida. Não soubemos captar sua essência para repassar aos nossos filhos pelo menos em uma foto ou num filme de um de rio caudaloso agora em agonia, de uma árvore arrancada em nome do progresso e de um peixe tentando respirar e de um pássaro sem lugar para pousar.
Só preserva quem sente saudade!
Felizes nós acima dos cinquenta anos que vamos morrer levando na lembrança um pouco da beleza primitiva de tudo aquilo que Deus criou para todos. Infelizes nós acima dos cinquenta anos que vamos morrer deixando como herança maldita para as futuras gerações uma natureza morta pela ganância de quem nunca soube o que era a preservação do meio ambiente.
Se os jovens quiserem consertar o que estragamos e reconstruir o mundo a partir da lição que não tiveram. Se quiserem lutar pela ecologia e esquecerem a lógica da concorrência frenética por status e dinheiro, a vida na terra ainda pode durar alguns séculos. Do contrário, quando a velhice deles chegar, todo o conhecimento adquirido, toda tecnologia e toda fortuna acumulada não serão capazes de encher um simples copo de água.
E quando forem questionados pelo Artista maior, o que eles dirão?
Foi preciso desmatar para construir casas para as pessoas. Foi preciso desmatar para construir móveis para pessoas. Foi preciso desmatar para construir fábricas e dar emprego para as pessoas. Mas na verdade, foi preciso desmatar e desviar os rios e destruir as nascentes para que as grandes empresas pudessem explorar e roubar nossas riquezas minerais que foram criadas para todos. Tudo foi criado para as pessoas e tudo foi destruído por elas, mas na visão da maioria a destruição foi necessária para o progresso não parar.
Ninguém tem coragem de dizer que tudo foi destruído pela ganância e pelo maldito dinheiro que desde a criação do mundo, mesmo com outro nome, já corrompia a mente do ser humano.
Ainda dá tempo!
Que o Deus que nos criou para cuidar de toda a sua criação nos perdoe, e que as futuras gerações possam renovar a aliança com esse mesmo Deus como fez São Francisco de Assis que abandonou sua vida de riqueza para cuidar dos pobres e ser o maior defensor da natureza de todos os tempos. Como fez Chico Mendes e a irmã Doroth que deram suas vidas para defender o que era de todos. Como fizeram muitos mártires anônimos que também deram suas vidas em defesa da vida de todos nós que nos omitimos e contribuímos para a destruição do nosso planeta.
Precisamos continuar sentindo saudade da natureza exuberante que nos encantava quando éramos jovens e falar para os nossos filhos o quanto esta saudade nos incomoda, para quem sabe um dia eles possam olhar para a natureza com um olhar de preservação que lhes garantirá um futuro com um ar mais puro, uma água mais cristalina e um sol que continuará aquecendo e uma lua que continuará encantando.
E que amor seja o elo de ligação entre o ser humano, a natureza, e o Criador.
Porque... Só preserva quem sente saudade.
Não sei como alguém pode continuar usando o ex-rio como referência.
Ele já não existe!
É muito difícil conscientizar a maioria das pessoas que é preciso preservar a obra prima concebida por Deus que olhou e viu que tudo era bom. Elas não sentem saudade e não conheceram um rio de água cristalina e nunca viram um peixinho nadando livremente quase à tona d`água nos regatos que corriam livremente em muitos lugares. Os meus filhos nunca mataram gambá em nenhum quintal e não sabem o que é gabiroba, cagueitera e araçá e outros frutos que nos encantavam. Nunca comeram um pêssego ou um cáqui colhido direto do pé, e de preferência no quintal do vizinho, e nunca viram um moinho movido a água que era visto na época em que a natureza era parte integrante da vida de todos nós que não fomos bons professores porque quando não contribuímos diretamente na destruição, também não lutamos pela preservação e nunca exigimos respeito à natureza.
O termo Ecologia ainda não existia e hoje é palavra proibida. Não soubemos captar sua essência para repassar aos nossos filhos pelo menos em uma foto ou num filme de um de rio caudaloso agora em agonia, de uma árvore arrancada em nome do progresso e de um peixe tentando respirar e de um pássaro sem lugar para pousar.
Só preserva quem sente saudade!
Felizes nós acima dos cinquenta anos que vamos morrer levando na lembrança um pouco da beleza primitiva de tudo aquilo que Deus criou para todos. Infelizes nós acima dos cinquenta anos que vamos morrer deixando como herança maldita para as futuras gerações uma natureza morta pela ganância de quem nunca soube o que era a preservação do meio ambiente.
Se os jovens quiserem consertar o que estragamos e reconstruir o mundo a partir da lição que não tiveram. Se quiserem lutar pela ecologia e esquecerem a lógica da concorrência frenética por status e dinheiro, a vida na terra ainda pode durar alguns séculos. Do contrário, quando a velhice deles chegar, todo o conhecimento adquirido, toda tecnologia e toda fortuna acumulada não serão capazes de encher um simples copo de água.
E quando forem questionados pelo Artista maior, o que eles dirão?
Foi preciso desmatar para construir casas para as pessoas. Foi preciso desmatar para construir móveis para pessoas. Foi preciso desmatar para construir fábricas e dar emprego para as pessoas. Mas na verdade, foi preciso desmatar e desviar os rios e destruir as nascentes para que as grandes empresas pudessem explorar e roubar nossas riquezas minerais que foram criadas para todos. Tudo foi criado para as pessoas e tudo foi destruído por elas, mas na visão da maioria a destruição foi necessária para o progresso não parar.
Ninguém tem coragem de dizer que tudo foi destruído pela ganância e pelo maldito dinheiro que desde a criação do mundo, mesmo com outro nome, já corrompia a mente do ser humano.
Ainda dá tempo!
Que o Deus que nos criou para cuidar de toda a sua criação nos perdoe, e que as futuras gerações possam renovar a aliança com esse mesmo Deus como fez São Francisco de Assis que abandonou sua vida de riqueza para cuidar dos pobres e ser o maior defensor da natureza de todos os tempos. Como fez Chico Mendes e a irmã Doroth que deram suas vidas para defender o que era de todos. Como fizeram muitos mártires anônimos que também deram suas vidas em defesa da vida de todos nós que nos omitimos e contribuímos para a destruição do nosso planeta.
Precisamos continuar sentindo saudade da natureza exuberante que nos encantava quando éramos jovens e falar para os nossos filhos o quanto esta saudade nos incomoda, para quem sabe um dia eles possam olhar para a natureza com um olhar de preservação que lhes garantirá um futuro com um ar mais puro, uma água mais cristalina e um sol que continuará aquecendo e uma lua que continuará encantando.
E que amor seja o elo de ligação entre o ser humano, a natureza, e o Criador.
Porque... Só preserva quem sente saudade.
Precisamos salvá-la de nossa própria inconsciência.
ResponderExcluirObrigada pela visita.
Olá, Geraldo.
ResponderExcluirTem uma homenagem para você lá no blog.
Abraços
Geraldo, precisamos salvar-nos para salvarmos o que resta de natureza, ainda.
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