Eu queria ser um poeta somente
dos apaixonados e em meus versos falar somente dos amores que unem duas pessoas
apaixonadas. Mas a vida não é um paraíso o tempo inteiro, então eu preciso
falar também dos desamores.
Desses que continuam acontecendo mesmo depois de
muitos anos vivendo em comunhão dividindo a mesma cama e os mesmos sonhos. E de
repente o amor que parecia ser eterno se esvaiu provocando a separação, entristecendo
quem partiu e deixando um vazio em quem ficou.
E agora os dois amantes devem trilhar
caminhos diferentes. E aquele ou aquela que menos
amou e que se sentia dono ou dona do corpo e da alma de quem sempre esteve ao
seu lado, por não saber medir a intensidade do amor ficou sozinho (a) conversando
com a tristeza e com a solidão que encontrou nesse outro caminho.
Ah! Que coisa mais sem graça e
absurda deve ser deixar de amar quem ficou ao nosso lado tanto tempo e ir buscar em
outros braços e em outras cabeças novos
abraços e novas formas de pensamento.
O amor tem que ser medido todos
os dias com a pressão das batidas dos corações apaixonados e com a sensação
gostosa dos carinhos e dos abraços.
E esta medida precisa ser constante na ternura e na entrega e na paixão para
que nenhum dos dois vá se encontrar com a solidão.
Olá, amigo Geraldo!
ResponderExcluirGostei mto da sua passagem e palavras deixadas no meu blog. Obrigada!
Que belo poema de amor! Havia tanto amor e depois deixou de haver. Tantas são as causas! Que amemos sempre!
Beijos para todos vocês e para Bernardo um monte deles.
Oi Geraldo!
ResponderExcluirÉ sempre triste o término de um amor. Penso que se o relacionamento acabou é porque o amor não era o ingrediente principal ou só havia em um dos lados.
Muito bonito teu texto.
Abrçs
Boa tarde Geraldo,
ResponderExcluirFalar de amor dessa forma é bacana , não se vive um amor unilateral, embora seja dolorosa a separação. Muito bom seu poema, gostei e aplaudo.
Abraço e cuidados de quarentena.
Olá Diná. Obrigado por ter lido ee também pelo comentário. Um abraço, paz e bem.
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