Que
me perdoem os funcionários públicos que trabalham muito, com honestidade, e
muitas vezes tendo que se virarem para executarem as tarefas que os sanguessugas ao
seu lado se recusam a fazer.
Certas
coisas só acontecem nesse país das roubalheiras.
A
inteligência dos políticos na arte de espezinhar a honestidade do nosso povo,
beira às raias do absurdo.
Vejam
a reportagem o Jornal Estado de Minas - Sábado - 06/06/2015.
"Com
a arrecadação em baixa, Diamantina segue exemplo de outras cidades e anuncia
redução de expediente para cortar gastos. A partir de segunda feira, os órgãos
da prefeitura passarão a funcionar em horário reduzido para corte de gastos. O
objetivo é cortar gastos com energia, água e telefone."
Se
não fosse verdade, seria cômico.
Este
é o nosso país.
Diminuir
a carga horária de trabalho de uma categoria de trabalhadores que em todos os
escalões dos governos, quase nada produzem, é ou não um absurdo?
Estou
muito à vontade para escrever sobre este assunto. Fui testemunha e convivi com
a falta de compromisso de uma grande maioria que se esconde atrás de um
concurso com a certeza de não poder ser demitido. Presenciei atitudes absurdas de funcionários
que não cumprem a carga horária, e quando o fazem colocam suas tarefas
profissionais em último plano.
Iniciei
pedindo perdão aos bons funcionários porque existem belas e raríssimas exceções
que fazem jus ao salário, e muitas vezes são mal remunerados.
Em
2004 os celulares ainda não eram populares, internet era para poucos e não
existiam as redes sociais que encantam e escravizam as pessoas. Vejam a frase
que ouvi de um funcionário: "O mundo lá fora está pegando fogo e eu estou
aqui jogando paciência"
Se ele ficava horas e horas neste joguinho idiota,
como será o seu comportamento hoje?
Quem
não se lembra de uma foto onde o funcionário do INSS jogava exatamente este
mesmo joguinho, e à sua frente uma enorme fila se formava enquanto ele fingia
que trabalhava?
Dá
para imaginar como é gerenciar uma repartição pública com funcionários, em sua
grande maioria, navegando nas redes sociais? Em um sistema de trabalho que não
tem como medir a eficiência do trabalhador, que pelo fato de não poder ser
demitido, o funcionário sem compromisso, com certeza pouco ou nada vai se importar com
sua obrigação.
Voltemos
às cidades que diminuíram a carga horária para economizar.
Será
que não daria para cortar pelo menos os salários dos funcionários cuja única função é buscar
o contracheque no final do mês?
Alguns nem se dão a esse trabalho.!
Será
que não daria para cortar no salário do Prefeito, do Vice, dos secretários e assessores que quase nada produzem, e sempre ganham acima do que merecem?
Será
que não daria para fazer o mesmo na câmara dos valorosos vereadores que ganham muito bem para se reunirem algumas horas por mês?
Este
é o país da constituição que reza: Todos somos iguais perante a lei.
Esta
é a realidade do país das Falmacutaias com um serviço de assistência social que
garante os mesmos direitos para mendigos e milionários.
Seria
bonito se assim fosse na vida real, mas os direitos assegurados são somente na
hora de usufruir dos benefícios, que na prática, sempre são canalizados para as
pessoas que menos necessitam.
Colocar
em uma mesma sala, "brigando" por uma vaga em universidade pública,
jovens ricos que estudam em escolas privadas pagando mensalidades na faixa de
R$2,000,00 por mês, e alunos de uma escola pública sucateada, cercada de
violências de toda espécie, com professores mal remunerados, e muitas vezes sem
formação adequada, é sem dúvida uma grande sacanagem.
Mas
é preciso dar esmola para rico, assim como é feito pelo SUS Sistema Único da
Sacanagem.
Como
faço questão de mencionar, não tenho nenhuma formação acadêmica, mas sinto-me
no direito e na obrigação de escrever sobre aquilo que me incomoda. Com isso
vou incomodar pessoas que não compactuam com minha linha de pensamento.
Isso
é muito natural e saudável;
Esta distribuição de renda sem eira e nem beira deve ser para sobrar
mais dinheiro para que os "filhinhos de papai" possam continuar frequentando boates luxuosas, rodando com seus carros de luxo e lotando os
estacionamentos das universidades públicas desse país das desigualdades.
Que
me perdoem os funcionários públicos que trabalham muito, com honestidade, e
muitas vezes tendo que se virarem para executarem as tarefas que os sanguessugas ao
seu lado se recusam a fazer.
Certas
coisas só acontecem nesse país das roubalheiras.
A
inteligência dos políticos na arte de espezinhar a honestidade do nosso povo,
beira às raias do absurdo.
Vejam
a reportagem o Jornal Estado de Minas - Sábado - 06/06/2015.
"Com
a arrecadação em baixa, Diamantina segue exemplo de outras cidades e anuncia
redução de expediente para cortar gastos. A partir de segunda feira, os órgãos
da prefeitura passarão a funcionar em horário reduzido para corte de gastos. O
objetivo é cortar gastos com energia, água e telefone."
Se
não fosse verdade, seria cômico.
Este
é o nosso país.
Diminuir
a carga horária de trabalho de uma categoria de trabalhadores que em todos os
escalões dos governos, quase nada produzem, é ou não um absurdo?
Estou
muito à vontade para escrever sobre este assunto. Fui testemunha e convivi com
a falta de compromisso de uma grande maioria que se esconde atrás de um
concurso com a certeza de não poder ser demitido. Presenciei atitudes absurdas de funcionários
que não cumprem a carga horária, e quando o fazem colocam suas tarefas
profissionais em último plano.
Iniciei
pedindo perdão aos bons funcionários porque existem belas e raríssimas exceções
que fazem jus ao salário, e muitas vezes são mal remunerados.
Em
2004 os celulares ainda não eram populares, internet era para poucos e não
existiam as redes sociais que encantam e escravizam as pessoas. Vejam a frase
que ouvi de um funcionário: "O mundo lá fora está pegando fogo e eu estou
aqui jogando paciência"
Se ele ficava horas e horas neste joguinho idiota,
como será o seu comportamento hoje?
Quem
não se lembra de uma foto onde o funcionário do INSS jogava exatamente este
mesmo joguinho, e à sua frente uma enorme fila se formava enquanto ele fingia
que trabalhava?
Dá
para imaginar como é gerenciar uma repartição pública com funcionários, em sua
grande maioria, navegando nas redes sociais? Em um sistema de trabalho que não
tem como medir a eficiência do trabalhador, que pelo fato de não poder ser
demitido, o funcionário sem compromisso, com certeza pouco ou nada vai se importar com
sua obrigação.
Voltemos
às cidades que diminuíram a carga horária para economizar.
Será
que não daria para cortar pelo menos os salários dos funcionários cuja única função é buscar
o contracheque no final do mês?
Alguns nem se dão a esse trabalho.!
Será
que não daria para cortar no salário do Prefeito, do Vice, dos secretários e assessores que quase nada produzem, e sempre ganham acima do que merecem?
Será
que não daria para fazer o mesmo na câmara dos valorosos vereadores que ganham muito bem para se reunirem algumas horas por mês?
Este
é o país da constituição que reza: Todos somos iguais perante a lei.
Esta
é a realidade do país das Falmacutaias com um serviço de assistência social que
garante os mesmos direitos para mendigos e milionários.
Seria
bonito se assim fosse na vida real, mas os direitos assegurados são somente na
hora de usufruir dos benefícios, que na prática, sempre são canalizados para as
pessoas que menos necessitam.
Colocar
em uma mesma sala, "brigando" por uma vaga em universidade pública,
jovens ricos que estudam em escolas privadas pagando mensalidades na faixa de
R$2,000,00 por mês, e alunos de uma escola pública sucateada, cercada de
violências de toda espécie, com professores mal remunerados, e muitas vezes sem
formação adequada, é sem dúvida uma grande sacanagem.
Mas
é preciso dar esmola para rico, assim como é feito pelo SUS Sistema Único da
Sacanagem.
Como
faço questão de mencionar, não tenho nenhuma formação acadêmica, mas sinto-me
no direito e na obrigação de escrever sobre aquilo que me incomoda. Com isso
vou incomodar pessoas que não compactuam com minha linha de pensamento.
Isso
é muito natural e saudável;
Esta distribuição de renda sem eira e nem beira deve ser para sobrar
mais dinheiro para que os "filhinhos de papai" possam continuar frequentando boates luxuosas, rodando com seus carros de luxo e lotando os
estacionamentos das universidades públicas desse país das desigualdades.
Como sempre, seus textos são muito interessantes e inteligentes. Ser incomodarem alguém, ainda bem!
ResponderExcluirPois, cortar naquilo k é básico, não tem jeito, nem cabimento. Estou com você: então, porque não cortar nos salários daqueles k ganham mto e fazem tão pouco?
Qto ao acesso ao ensino, estou de novo de acordo com suas palavras. Rico ou filho/a de pais ricos têm de pagar mto mais. EVIDENTE!
Bom resto de semana.
Abraço.
Obrigada Geraldo por sua visita e gracioso comentário. É, tem de passar a olhar e a mimar sua cadeira de balanço com outros olhos.
ResponderExcluirDias felizes.
Abraços.