Caminheiro
que vem não se sabe de onde e nem para onde vai
quase
sempre nada carrega, e muitas vezes
leva sua vida nas costas.
e mesmo sem saber é dono do mundo e de nada
e com o passo firme ou vacilante é somente mais um na estrada
Da vida que
dá voltas e leva todos para o mesmo lugar
deixando saudades
em quem foi corajoso ao partir
ou medroso ao escolher ficar
Caminheiro
que passa despercebido
ou fazendo algazarra
mesmo livre ou sofrendo
faz da sua vida uma farra
De bebedeiras e de porres
e
da
abstinência que maltrata
seu corpo já está cansado
de dar voltas para o nada
Caminheiro,
é hora de parar
tirar das costas o sofrimento das
ignorâncias
que te fizeram no mundo um errante
e da vida um retirante.
quase sempre nada carrega, e muitas vezes leva sua vida nas costas.
deixando saudades
em quem foi corajoso ao partir
ou medroso ao escolher ficar
ou fazendo algazarra
mesmo livre ou sofrendo
faz da sua vida uma farra
De bebedeiras e de porres
e da abstinência que maltrata
de dar voltas para o nada
tirar das costas o sofrimento das ignorâncias
que te fizeram no mundo um errante
e da vida um retirante.
Muito bom amigo este canto ao errante estradante,que faz a economia girar.Uma homenagem a este forasteiro que pércorrem o país com a produção,errando mas sempre pensando um dia parar, para descansar e só historias contar,mas as vezes muitos se perdem nos sonhos de nossas mal traçadas rodovias assassinas.Meu abraço boa semana.
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog! Leitura indicada pelo amigo Wires. Esse poema ficou maravilhoso de tantas metáforas que nos instigam. Daria para fazer uma bela análise literária, mas a mais forte é a do ser que erra pelo mundo sem saber que caminho tomar porque ainda não olhou para dentro de si mesmo e buscar o divino. Adorei!
ResponderExcluirBeijos mil!!!
Olá estimado Geraldo,
ResponderExcluirNão é assim tão fácil!
Decidir é um verbo muito complicado.
Abraços de luz.