O amor não chega de repente
Ele não é nenhum ladrão
Que arromba portas
Para invadir seu coração
O que chega de repente
É a volúpia, o desejo e o tesão
Muitas vezes fazendo estragos
E enganando o coração
O amor precisa acontecer aos pouquinhos
Mas não muito mansinho
Porque mansidão demais
Não traz calor, e às vezes, nos faz ficar sozinhos
Também não pode chegar feroz
Ferindo, indo embora sem avisar
Porque machuca o peito e fere a alma
E deixa marcas difíceis de curar
Tem que ser na medida certa,
Na dose que acalma
Deverá ser sempre uma via de mão dupla
Porque quem disse que ele tudo suporta
E tudo perdoa, se enganou
Talvez até perdoe, mas com certeza também esquece
Porque olhar sem ver o brilho do olhar do outro
Mas com o olhar do amor.
É fingir que está vivendo
Mesmo sabendo que está morrendo.
Geraldo é com prazer que pela primeira que lhe escrevo e só para dizer que é um prazer ler os seus poemas e textos continue um beijinho desta amiga de Portugal
ResponderExcluirElsa teixeira