17 dezembro, 2010

VOLUPIA DE UM ABRAÇO

Primeiro a calmaria, depos a entrega que inebria.














Pedi ao vento que soprasse ao seu ouvido
que te amo como nunca amei ninguém
implorei ao sol que brilhasse na sua vida
para iluminar a minha existência também

Pedi à chuva que caísse mansinha
e por inteiro  te molhar
para na hora que nos amarmos
pudesse sentir meu coração acelerar

Supliquei à lua que mandasse seus raios
para iluminar sua beleza
e assim quando eu te amar
entregar-me por inteiro na sua pureza

Pedi ao raio que escrevesse seu nome
lá no alto, no firmamento
para que todos possam saber
que você vive no meu pensamento

E quando a tempestade vier
num beijo longo e apaixonado
vou abrigar-me nos seus braços
na ternura e volúpia de um abraço.


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