COLESTEROL
DA NATUREZA
O
firmamento cheio de nuvens carregadas,
Trovões
barulhentos e raios cortando o céu
Parecem
o semblante de um Deus
Que
não está nada satisfeito com tanta insensatez.
Da
sua imagem e semelhança, que agride a natureza
Chuva
caindo forte e com força
Parece
o choro copioso
De
quem está sofrendo
Uma
grande agressão
Águas
invadindo barracos
Parecendo
um ladrão querendo levar tudo
De
alguém que nada tem
E
que não aprendeu reciclar e cuidar do lixo
Águas
invadindo mansões
Parecendo
querer levar tudo
De
alguém que tem mais do que necessita
E
que também não aprendeu reciclar cuidar do lixo
Córregos
transbordando, e ficando caudalosos
Ao
incorporarem no seu leito todo tipo de lixo
jogado
por quem não tem educação ecológica
E
que são muitos, pobres, e ricos miseráveis
Chuvas
torrenciais sem ter terra para penetrar
São
lágrimas da natureza
Córregos
e enxurradas que invadem barracos e mansões
São
as veias carregando o colesterol ruim da natureza
E
o coração de Deus fica ferido
E
o coração do homem continua insensível
Ao
clamor da mãe terra
Ao
choro da irmã água
Que
devolve com força
Toda
a agressão sofrida
Nas
entranhas da essência da vida.
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