BETIM, UM PARAÍSO SENDO DESTRUÍDO
REFÉNS DA INDIFERENÇA
REFÉNS DA INDIFERENÇA

Às vezes fico
incomodado
Quando vejo
casais se separando
Depois que
dividiram a cama a vida por um longo tempo
E cada um,
vencidos pela tristeza, se recolhendo no seu canto
Às vezes
sinto-me muito triste.
Quando um
casal que parecia feliz, se separa
E continuam
dividindo o mesmo teto, sem terem para onde ir embora
Ficam tristes,
cada um no seu canto, lamentando o que aconteceu
E na solidão
que machuca, alguém com certeza sofre e chora
Tantos anos
vivendo juntos, não vislumbraram o que estava faltando
Talvez um
pouco de caridade, de paciência, muito amor, tesão e emoção.
E os dois
foram vencidos pelo tempo que é implacável contra a mesmice
E vencidos também
pela indiferença
deixaram a tristeza
e a solidão abrir um vazio em cada coração
Como jogar
fora tantos gestos de carinho, e palavras de amor?
Como esquecer as
muitas alegrias, e muitos beijos apaixonados?
E depois descobrirem
que tudo não passou de uma mentira
Ou que os
dois, pelo destino foram enganados
Não devia ser
assim!
Depois de
tantos anos dividindo a mesma cama
Não poderiam
ter deixado ir embora a esperança
Esperança...
De continuar
vivendo a ternura da entrega que um dia foi por prazer
E que hoje,
com tristeza, os tornaram reféns da indiferença
GERALDO,
ResponderExcluirA nós que somos seus leitores, você inicia nos pedindo desculpas por não estar a falar de amor e sentimentos.
Meu irmão de fé, eu agradeço muito por este artigo, quer maior amor por você sentido e a nós revelado através de seu pesar e solidariedade aos idosos e familiares vítimas da pandemia e do descaso do governo? Diante de tão absurda e sofrida situação você nos leva a acreditar que o pesadelo passará e a vida triunfará novamente.