Hoje, assistindo
televisão vi e ouvi uma reportagem sobre a assistência médica nos Estados
Unidos, foi aí que percebi o quanto o nosso país está atrasado, e o quanto os
nossos pobres são torturados na hora que é acometido de uma doença
Não estou sugerindo de
maneira nenhuma que devemos copiar os americanos, mas lá não existe assistência
médica totalmente gratuita, mas, diversas modalidades de planos de saúde que o
usuário pode escolher qual cabe dentro do seu orçamento.
Aqui é o contrário, os
planos de saúde privados são muito caros, exigindo um esforço financeiro do
associado, mesmo assim, os que mais utilizam o famigerado SUS são os que podem
pagar, os que podem comprar remédios caros, os que não se levantam de madrugada,
e nem sabem o que é enfrentar filas.
Em Radiografia de um
Hospital, chamo o SUS de Sistema Único da Sacanagem.
E é verdade.
Saúde pública e gratuita
deveria ser somente para pessoas pobres.
Famílias com renda acima
de R$ 10.000,00 não deveria ter direito a usar esse serviço, a não ser, os de
alta complexidade, com orientação médica dos hospitais privados.
Estou sendo generoso.
Tem empresários que moram
em mansões, e descaradamente buscam medicamentos nas farmácias populares, e nos
postos de saúde, e quando confrontados, enchem o peito e dizem que eles são
caros e que não estão fazendo nada ilegal.
É caro mesmo.
E para quem ganha salário
mínimo?
Porque não deixar que só
os pobres usufruam?
Em um país sério e realmente
comprometido com os mais pobres, seria fácil implantar esta distribuição
humanitária.
Um dia no pronto socorro
do hospital, quando muitos esperavam por um exame de imagem, um coronel queria
que seu neto fosse atendido na frente dos que lá esperavam pacientemente.
O garoto não estava em
estado grave.
E se estivesse?
O salário de um coronel
não poderia pagar um exame de raios-X?
Quem é atendido primeiro
nos postos de saúde, e nas emergências de todas as cidades?
O cabo eleitoral do
político influente, e aliado de quem está no poder.
O amigo do deputado.
O amigo do vereador.
O amigo do prefeito.
O amigo do amigo do
político.
E assim por diante.
E o pobre que não tem
nenhum porta-voz, é obrigado a enfrentar uma verdadeira via sacra para conseguir
um atendimento.
E o assalariado humilde
que não sabe sequer conversar?
Um exame glicose em
qualquer laboratório, custa em média R$ 10,00, mas muitas pessoas com condição
financeira para pagar, utilizam o serviço gratuito, tirando a vez de quem
realmente não tem sequer o dinheiro do pão.
Um pequeno exemplo:
Porque as secretarias de
saúde não chamam todos os laboratórios da cidade, faz uma tomada de preço,
mostra para a população quem pratica o menor valor, e os médicos na hora de
prescrever o exame, não entrega ao paciente uma relação para que o mesmo possa sentir-se
livre para escolher o laboratório de sua preferência, com a certeza que poderá
pagar e ser bem atendido?
Muitos dirão: isso o
paciente pode fazer.
Eu sei disso.
Acontece que no Brasil as
empresas formam cartéis, e praticam preços idênticos, onde a única concorrência
é saber quem será a próxima vítima. Em
uma tomada de preço séria e sem politicagem, buscando uma concorrência honesta,
e serviços de qualidade, muita gente teria condições de pagar, e talvez o SUS
pudesse atender realmente os mais pobres.
Fica aí um alerta.
Fica aí um alerta.
Nesse país não pode haver
SISTEMA ÚNICO PARA NADA.
A lei não é única para pobres
e ricos.
A justiça é cega para o
crime dos ricos, e tem um braço longo para os crimes dos pobres.
Se a lei e a justiça não são
únicas para pobres e ricos, o sistema de saúde também não poderia ser.
A distribuição de
medicamentos não pode ser única para pobres e ricos.
É preciso mais do que nunca
criar mecanismos que defenda a vida e a dignidade das vítimas do salário mínimo,
e principalmente, dos que nem sabem o que é salário.
AH! Estava esquecendo,
agora criaram o SUAS. Sistema Único de Assistência Social.
Isso é um absurdo.
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