17 julho, 2017

SUS - SISTEMA ÚNICO DA SACANAGEM

Escrevi esse texto em 2005. Acrescentei apenas uma linha.



Hoje, assistindo televisão vi e ouvi uma reportagem sobre a assistência médica nos Estados Unidos, foi aí que percebi o quanto o nosso país está atrasado, e o quanto os nossos pobres são torturados na hora que é acometido de uma doença 
Não estou sugerindo de maneira nenhuma que devemos copiar os americanos, mas lá não existe uma assistência médica totalmente gratuita, mas, diversas modalidades de planos de saúde que o usuário pode escolher qual cabe dentro do seu orçamento. 
Aqui é o contrário, os planos de saúde privados são muito caros, exigindo um esforço financeiro do associado, mesmo assim, os que mais utilizam o famigerado SUS são os que podem pagar, os que podem comprar remédios caros, os que não se levantam de madrugada, e nem sabem o que é enfrentar filas. 
Em Radiografia de um Hospital, chamo o SUS de Sistema Único da Sacanagem. 
E é verdade. 
Saúde pública e gratuita deveria ser somente para pessoas pobres. 
Famílias com renda acima de R$ 10.000,00 não deveria ter direito a usar esse serviço.
Estou sendo generoso. 
Tem empresários que moram em mansões e descaradamente buscam medicamentos nas farmácias populares e nos postos de saúde e quando confrontados, enchem o peito e dizem que eles são caros e que não estão fazendo nada ilegal.
É caro mesmo. 
E para quem ganha salário mínimo? 
Porque não deixar que só os pobres usufruam? 
Em um país sério e realmente comprometido com os mais pobres seria fácil implantar esta distribuição humanitária. 
Um dia no pronto socorro do hospital, quando muitos esperavam por um exame de imagem, um coronel queria que seu neto fosse atendido primeiro dos que lá esperavam pacientemente. 
O garoto não estava em estado grave. 
E se estivesse? 
O salário de um coronel não poderia pagar um exame de raios-X?
Quem é atendido primeiro nos postos de saúde, e nas emergências de todas as cidades? 
O cabo eleitoral do político influente, e aliado de quem está no poder. 
O amigo do deputado. 
O amigo do vereador. 
O amigo do prefeito. 
O amigo do amigo do político. 
E assim por diante. 
E o pobre que não tem nenhum porta-voz, é obrigado a enfrentar uma verdadeira via sacra para conseguir um atendimento. 
E o assalariado humilde que não sabe sequer conversar? 
Um exame glicose em qualquer laboratório, custa em média R$ 10,00, mas muitas pessoas com condição financeira para pagar utilizam o serviço gratuito tirando a vez de quem realmente não tem sequer o dinheiro do pão. 
Um pequeno exemplo: 
Porque as secretarias de saúde não chamam todos os laboratórios da cidade, faz uma tomada de preço e mostra para a população quem pratica o menor valor, e os médicos na hora de prescrever o exame não entrega ao paciente uma relação para que o mesmo possa sentir-se livre para escolher o laboratório da sua preferência com a certeza que poderá pagar e ser bem atendido?
Muitos dirão: isso o paciente pode fazer. 
Eu sei disso. 
Acontece que no Brasil as empresas formam cartéis, e praticam preços idênticos e a única concorrência é saber quem será a próxima vítima.  Em uma tomada de preço séria e sem politicagem buscando uma concorrência honesta e serviços de qualidade muita gente teria condições de pagar, e talvez o SUS pudesse atender realmente os mais pobres. 
Fica aí um alerta. 
Nesse país não pode haver SISTEMA ÚNICO PARA NADA. 
A lei não é única para pobres e ricos. 
A justiça é cega para o crime dos ricos e tem um braço longo para punir os crimes dos pobres. 
Se a lei e a justiça não são únicas para pobres e ricos, o sistema de saúde também não poderia ser. 
A distribuição de medicamentos não pode ser única para pobres e ricos. 
É preciso mais do que nunca criar mecanismos que defenda a vida e a dignidade das vítimas do salário mínimo e principalmente, dos que nem sabem o que é salário.
AH! Estava esquecendo, agora criaram o SUAS. Sistema Único de Assistência Social.

Isto é um absurdo. 






















Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aqui você é muito bem vindo. Seu comentário ajuda na construção desse espaço de liberdade