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Hoje,
voltando da caminhada de final de tarde, de frente para o pôr-do-sol e
vislumbrado com o espetáculo que a natureza me premiava, fiquei a pensar, e um
misto de nostalgia e de tristeza me envolveram completamente. Lembrei-me da
minha infância e juventude quando olhar para o céu era algo mágico que nos
encantava e nos aproximava de Deus. Lembrei de como ficava admirado vendo o
revoar dos pássaros que enfeitavam o céu e que hoje são pequenos sinais de
morte da natureza com sua fauna e flora que nos encantava. Lembrei-me do
voo majestoso dos Urubus que eram os faxineiros da natureza, e que de perto não
eram tão bonitos, mas quando pairavam no firmamento mais pareciam pequenas
nuvens negras a me matar de inveja. Hoje, os urubus da era moderna são os
pombos que reviram as lixeiras fedorentas dos grandes condomínios e comem o
resto de comida que foi jogado fora. Busco na memória a revoada dos pequenos
pássaros, Maritacas, Tesouras, Andorinhas, Canários, Sabiás e tantos outros que
não me lembro do nome, e que são apenas vagas lembranças, e que por culpa do
“progresso” foram tirados do campo de visão de todos nós pobres mortais. Eu não
poderia deixar de falar dos momentos de encantamento olhando o voo rasante dos
Gaviões que afugentavam os outros pássaros para bem longe dos nossos olhares. E
quando olho para o firmamento vejo com tristeza que o sol não se esconde mais
atrás das nuvens porque a sua luz foi ofuscada pelos inúmeros prédios
que são verdadeiras favelas verticais e que é o sonho de consumo e de tristeza
de muitas pessoas que agora se veem prisioneiras do concreto armado.
Não
consigo mais me emocionar contando estrelas, principalmente em noites de luar
ouvindo a voz do silêncio que eram sinônimos de paz. Agora as luzes artificiais
ofuscam o brilho do firmamento e um barulho infernal que muitos chamam de
música veio de vez para enterrar os momentos de tranquilidade e de paz.
Hoje, com tristeza, quando saio para caminhar fico olhando a rua e vejo muito
lixo “enfeitando” o ambiente e mostrando fielmente a falta de educação
ecológica das pessoas que não sabem o que quer dizer “meio ambiente”. Vejo
também com muita tristeza a ganância e a atitude perversa dos grandes
empresários e dos governantes que desmatam e constroem em cima das últimas
nascentes de água que bravamente ainda resistem. E fico triste quando
penso como será o futuro desta geração fone de ouvido e o que eles irão
guardar na memória para mostrar para seus filhos e netos.
Eu
poderia ficar escrevendo horas sobre essas saudades, mas vou parar por aqui
porque o sono está me convidando a ir para cama.
Boa noite se você for
da noite e bom dia se você for do dia
Não consigo mais me emocionar contando estrelas, principalmente em noites de luar ouvindo a voz do silêncio que eram sinônimos de paz. Agora as luzes artificiais ofuscam o brilho do firmamento e um barulho infernal que muitos chamam de música veio de vez para enterrar os momentos de tranquilidade e de paz. Hoje, com tristeza, quando saio para caminhar fico olhando a rua e vejo muito lixo “enfeitando” o ambiente e mostrando fielmente a falta de educação ecológica das pessoas que não sabem o que quer dizer “meio ambiente”. Vejo também com muita tristeza a ganância e a atitude perversa dos grandes empresários e dos governantes que desmatam e constroem em cima das últimas nascentes de água que bravamente ainda resistem. E fico triste quando penso como será o futuro desta geração fone de ouvido e o que eles irão guardar na memória para mostrar para seus filhos e netos.
Eu poderia ficar escrevendo horas sobre essas saudades, mas vou parar por aqui porque o sono está me convidando a ir para cama.
Boa noite se você for da noite e bom dia se você for do dia
Olá, querido amigo Geraldo!
ResponderExcluirComo vai? Sua família e seu amado neto Bernardo? Espero k estejam todos felizes e em paz, embora a situação económica e social de seu país o não permita na totalidade, mas temos de pensar positivamente.
Li seu lindo e realista texto, que me pôs a pensar e embora seja mais nova k você, olha que já sinto algumas dessas coisas.
Qdo éramos crianças, brincávamos perto das portas de casa, sem perigos de rapto ou violação, mas agora todo o cuidado É POUCO, INFELIZMENTE.
Agora, tudo está à distância de um click e se fabricam sonhos e ilusões, coisas k têm de ser naturais.
Lembro da canção de Roberto Carlos, sim, e a letra está certíssima. Que futuro têm esses jovens, essas crianças? As famílias estão destruturadas e assim não podem dar educação, regras pra seus filhos.
O ambiente, meu querido amigo, mudou tanto. Tudo está poluído, o clima mudado, enfim, talvez o início do fim.
Beijos para todos vocês e um mto especial para o Bernardo.