17 setembro, 2010

BRASIL, UMA CASA DE VELHOS


O trecho em negrito desse texto foi extraídos do Site do Sesc São Paulo e foram escritos pela jornalista Janaína Carvalho da Silva.
“Este artigo tem por objetivo construir a trajetória da Assistência à pessoa idosa no Brasil. Destacando o Programa de Apoio à Pessoa Idosa, a Lei Orgânica da Assistência Social e a Política Nacional do Idoso. A análise dessas políticas é fundamental, pois não há dúvidas que desde a Constituição de 1988 os idosos obtiveram expressivos direitos, porém muito pouco vem sendo efetivamente realizado, o que é um fato preocupante já que temos perspectivas de ser o 6ª país mais envelhecido do mundo em 2025, conforme a classificação da Organização das Nações Unidas /ONU. A ampliação das ações de apoio ao segmento garantida na Política Nacional do Idoso não vem acontecendo, em função de um complexo de variáveis, entre elas um dos agravantes principais são os reduzidos recursos financeiros. Programa de Apoio a Idoso foi efetivamente implementado na maioria dos municípios, porém com aplicação percápita mínima por assistido sem aumentar esta meta há anos. Um número reduzido de profissionais está engajado no programa e a maioria não tem nenhum  conhecimentos na área de Gerontologia e Geriatria. A inexistência de um planejamento das ações e dos respectivos orçamentos de forma participativa e transparente; a ausência de uma estrutura condizente com o desenvolvimento do programa com a qualidade e as condições capazes de proporcionar a efetivação de um processo de construção da cidadania. Assim podemos afirmar que, apesar de todo o avanço legal conquistado, ainda atendemos uma pequena parcela da população idosa, e entre estes estão os que possuem autonomia física e mental para ir e vir.
Agora, as minhas colocações.
Como o estado não criou um meio termo entre a desocupação de um leito de hospital e a residência do paciente, o atendimento aos mais pobres está transformando as casas de acolhimento filantrópico em pequenos hospitais sem estrutura física, profissional ou financeira. Isto nos leva à conclusão que as ações de apoio propostas pela Política Nacional do Idoso, sem o comprometimento político dos governos federal, estadual e municipal, aliado à falta de interesse dos outros poderes, ainda estamos muito longe de atingir o ideal. Percebe-se claramente que investir no jovem dá um retorno político maior e mais rápido, visto que ele será um potencial eleitor por muitos anos.
E quando ficarmos velhos?
Precisamos unir forças para preservar o passado e construir o futuro.

Um comentário:

  1. OI GERALDO!
    VOLTAREI PARA LER MAIS, COM CERTEZA.
    ESTA PUBLICAÇÃO QUE AI COLOCAS, NOS INCITA A UNIR FORÇAS PARA A LUTA, PARA A PRESERVAÇÃO DA VIDA E DA DIGNIDADE DAS PESSOAS.
    EMBORA CONCORDE COM OS ESCRITOS, ME INVADE O DESÂNIMO, ONDE UM EXEMPLO? CLARO QUE OS HÁ, MAS SÃO TÃO POUCOS? ONDE UM LÍDER, CONFIÁVEL?
    ENFIM, VAMOS LUTAR COM O QUE TEMOS A MÃO, NOSSOS ESCRITOS, ONDE COLOCAMOS O QUE NOS VAI NO CORAÇÃO, E NOSSAS ORAÇÕES...
    ABRÇS
    Zilanicelia.blogspot.com
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