É NO SILÊNCIO QUE OUVIMOS A VOZ DE DEUS. |
Hoje, sai
à noite para fechar o portão e fui tomado por uma sensação estranha. Não sei se
de nostalgia, de tristeza ou de medo do silêncio absoluto que reinava na minha
rua.
Foi um
dia chuvoso e a chuva torrencial do dia lavou completamente a rua deixando o
asfalto com uma negritude que dava medo e uma extrema limpeza que arrepiava.
Toda sujeira
tinha sido levada para debaixo da terra e com certeza irá parar dentro do
córrego que antes era um rio com água cristalina. Andei alguns metros na rua vazia e não havia nada
e nem ninguém para ser observado a não ser a faixa que divide as duas pistas,
mão e contramão, e andei sobre ela. O barulho de um carro me fez
vislumbrar uma luz no final da pequena rua e eu pude visualizar as casas dos
vizinhos que mal conheço.
E fiquei
me perguntando: O
que separou tanto os seres humanos que foram criados pelo mesmo Deus?
Parece
que foi o progresso que conseguiu afastar tanto as pessoas.
Da
família.
Dos
amigos.
De
Deus.
De
tudo!
Todos nós
iremos parar onde a enxurrada do dia levou o lixo da rua. Para debaixo da
terra, e senti saudades do meu tempo de menino, sem muros, sem portas trancadas
e com vizinhos quase parentes entrando sem bater, somente para bater um
papo. Sem preocupação com o futuro, sem rádio para ouvir, televisão para
ver ou um jornal para ler e com amigos de verdade, com ou sem dinheiro.
A
palavra stress não existia no dicionário e acho que nem o dicionário existia.
Ninguém
nunca poderia imaginar que as brincadeiras de ruas e as palavras que muitas
pessoas pronunciavam sem saber o seu significado iriam ser chamadas de
bullyings.
Hoje, o
melhor amigo das pessoas é o celular, e o cachorro é chamado de “meu bebê”.
Se o ser humano não se
preparou para conservar o Sagrado, será que a tecnologia vai amenizar essa
falta? Ou o Sagrado vai apoderar-se da tecnologia para novamente colocar as
pessoas no seu devido lugar? E qual será a tecnologia de Deus depois de
ter nos concebido a mais perfeita rede de comunicação formada pelos neurônios e
nervos que estão sempre à flor da pele e que estão precisando de paz e de um
pouco de silêncio.
Foi um dia chuvoso e a chuva torrencial do dia lavou completamente a rua deixando o asfalto com uma negritude que dava medo e uma extrema limpeza que arrepiava.
Toda sujeira tinha sido levada para debaixo da terra e com certeza irá parar dentro do córrego que antes era um rio com água cristalina. Andei alguns metros na rua vazia e não havia nada e nem ninguém para ser observado a não ser a faixa que divide as duas pistas, mão e contramão, e andei sobre ela. O barulho de um carro me fez vislumbrar uma luz no final da pequena rua e eu pude visualizar as casas dos vizinhos que mal conheço.
Da família.
Dos amigos.
De Deus.
De tudo!
Todos nós iremos parar onde a enxurrada do dia levou o lixo da rua. Para debaixo da terra, e senti saudades do meu tempo de menino, sem muros, sem portas trancadas e com vizinhos quase parentes entrando sem bater, somente para bater um papo. Sem preocupação com o futuro, sem rádio para ouvir, televisão para ver ou um jornal para ler e com amigos de verdade, com ou sem dinheiro.
A palavra stress não existia no dicionário e acho que nem o dicionário existia.
Ninguém nunca poderia imaginar que as brincadeiras de ruas e as palavras que muitas pessoas pronunciavam sem saber o seu significado iriam ser chamadas de bullyings.
Hoje, o melhor amigo das pessoas é o celular, e o cachorro é chamado de “meu bebê”.
Se o ser humano não se preparou para conservar o Sagrado, será que a tecnologia vai amenizar essa falta? Ou o Sagrado vai apoderar-se da tecnologia para novamente colocar as pessoas no seu devido lugar? E qual será a tecnologia de Deus depois de ter nos concebido a mais perfeita rede de comunicação formada pelos neurônios e nervos que estão sempre à flor da pele e que estão precisando de paz e de um pouco de silêncio.
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