Fico observando o comportamento das pessoas,
inclusive o meu, e fico sem entender porque tanta gente consegue e gosta complicar sua vida e a dos outros.
Muitas atitudes não deveriam ter sido tomadas!
Muitas palavras ditas não deveriam ter sido
pronunciadas!
Palavras...
Que ferem!
Que machucam.
Quase sempre achamos que somos os donos da verdade
e queremos que todos aceitem aquilo que fazemos e dizemos como se fossem
verdades absolutas.
É por isso que as amizades estão deixando de
existir.
É por isso que as instituições de caridade estão
enfraquecendo.
É por isso que os lares estão ficando cada vez mais
tristonhos.
É por isso que as pessoas estão isoladas dentro do
próprio seio da família, cada um no seu canto conversando com outras pessoas
através das geringonças eletrônicas.
É por isso que as comunidades estão se resumindo em
uma casa com alarmes, cercas elétricas e muros que mais parecem os de uma
prisão.
Precisamos urgentemente sair de dentro de nós, e
colocarmos para fora os sentimentos guardados, de ternura, amor, compreensão,
paixão, e principalmente de caridade.
Precisamos urgentemente reconhecer que não somos
donos da verdade e que a minha vontade só terá validade se servir para unir e
ajudar outras pessoas.
Não podemos querer tudo à nossa maneira.
Não somos santos!
Também não somos demônios.
É necessário reconhecer que somos seres humanos que
precisam reaprender a tolerar e aceitar as pessoas com seus defeitos e suas
virtudes.
E o mais importante de tudo isso, deixar que elas
enxerguem esses dois lados da nossa personalidade. Nada de esconder aquilo que
não presta e deixar à mostra apenas o lado bom para ser admirado e elogiado.
E assim, se todos fizerem isso, e cada um puder
entender que é preciso enaltecer as virtudes que o outro tem para oferecer e
tranquilidade para rever seus próprios defeitos, com certeza a vida ganhará
contornos de paz.
Portanto é preciso rever os conceitos que não
agradam às outras pessoas, e sem mutilar nossa personalidade, tentar nos
adaptar para ser facilitador no meio onde estamos inseridos.
Família.
Trabalho.
Comunidade.
E essas atitudes precisam ser revistas e recicladas
todos os dias.
O perdoar e entregar-se precisa superar os limites
da tolerância, porque quando a intolerância de um dos lados ultrapassar a
barreira do impossível, é chegada a hora da ruptura, e cada um terá que seguir
seu caminho.
Sem ódios.
Sem rancores.
E só existe uma maneira de se posicionar quando o
relacionamento entre duas pessoas se transforma em campo minado, e a
convivência um martírio. Quando a ruptura acontecer a única atitude a ser
tomada é deixar que a outra pessoa viva sua vida do jeito que lhe convier, e
não ficar falando pelos cotovelos coisas que denigrem a sua imagem.
Nada desse negócio de ficar falando que fulano de
tal era assim ou assado.
Ficar remoendo rancores não leva ninguém a lugar
nenhum.
Rancores e desamores só existem para serem
esquecidos
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