Este texto foi publicado em dezembro/2007 - Alguma coisa mudou?
De
dois em dois anos somos obrigados a irmos à Zona Eleitoral para
anularmos o voto ou elegermos mais um sanguessuga das verbas públicas. Quando o ano eleitoral se
aproxima os deputados estaduais e federais e os senadores abandonam seus
afazeres, se é que fazem alguma coisa, e voltam para suas bases eleitorais para
elegerem seus comparsas.
Assim que começa o ano eleitoral, mesmo sendo proibido fazer campanha antecipada, os nomes dos futuros candidatos já aparecem nos automóveis e nos outdoors espalhados pelas cidades.
Assim que começa o ano eleitoral, mesmo sendo proibido fazer campanha
antecipada, os nomes dos futuros candidatos já aparecem nos automóveis e
nos outdoors espalhados pelas cidades.
Zé das couves.
João da padaria.
Fulano da funerária.
Sicrano, filho de uma égua.
E assim por diante.
Faixas homenageando os pais, avós, mães e o raio que os partam já são vistas penduradas com o nome dos futuros candidatos.
E propaganda fora de época é crime, mas somente para os candidatos pobres, porque para os ricos nada é proibido nesse país onde a elite é dona do mundo e do destino das pessoas.
No próximo dia trinta termina o prazo para filiação dos futuros candidatos, mas uma meia dúzia de sacanas já tem seu lugar garantido na legenda que o colocará no cerne do poder. Muitas pessoas pobres aceitam se candidatarem e não passam de meros figurantes que a troco de um afago dos poderosos aceita passar por esse ridículo para aumentar o coeficiente eleitoral que elegerá o mais rico ou o mais esperto.
Não
sei se vale a pena votar!
Já que somos obrigados a dar uma passada na zona de dois em dois anos para exercer o famoso "direito de cidadania" poderíamos eleger todas as prostitutas e prostitutos da cidade. Agindo assim provavelmente tenhamos leis mais justas, porque pensando bem, a maioria dos nossos políticos não passa de prostituta que vende sua própria mãe para se perpetuar no poder.
E o que a maioria dos políticos fazem?
Em Brasília, todos são acomodados em mansões, em casas ou apartamentos luxuosos de propriedade do governo se acomodam oitenta e um senadores e quinhentos e três deputados federais. E esses pobres coitados levam uma vida muito dura.
Assim que começa o ano eleitoral, mesmo sendo proibido fazer campanha antecipada, os nomes dos futuros candidatos já aparecem nos automóveis e nos outdoors espalhados pelas cidades.
Zé das couves.
João da padaria.
Fulano da funerária.
Sicrano, filho de uma égua.
E assim por diante.
Faixas homenageando os pais, avós, mães e o raio que os partam já são vistas penduradas com o nome dos futuros candidatos.
E propaganda fora de época é crime, mas somente para os candidatos pobres, porque para os ricos nada é proibido nesse país onde a elite é dona do mundo e do destino das pessoas.
No próximo dia trinta termina o prazo para filiação dos futuros candidatos, mas uma meia dúzia de sacanas já tem seu lugar garantido na legenda que o colocará no cerne do poder. Muitas pessoas pobres aceitam se candidatarem e não passam de meros figurantes que a troco de um afago dos poderosos aceita passar por esse ridículo para aumentar o coeficiente eleitoral que elegerá o mais rico ou o mais esperto.
Já que somos obrigados a dar uma passada na zona de dois em dois anos para exercer o famoso "direito de cidadania" poderíamos eleger todas as prostitutas e prostitutos da cidade. Agindo assim provavelmente tenhamos leis mais justas, porque pensando bem, a maioria dos nossos políticos não passa de prostituta que vende sua própria mãe para se perpetuar no poder.
E o que a maioria dos políticos fazem?
Em Brasília, todos são acomodados em mansões, em casas ou apartamentos luxuosos de propriedade do governo se acomodam oitenta e um senadores e quinhentos e três deputados federais. E esses pobres coitados levam uma vida muito dura.
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