Vejam em negrito, o que o nosso “honesto prefeito” agora eleito,
escreveu ou mandou escrever em 2014, quando estava brigado com seu bonequinho
de marionete.
Jornal O TEMPO BETIM. (Ou seria FALTA
DE TEMPO?)
DIREITO NEGADO AOS POBRES
“O acesso à saúde é um direito garantido pela constituição. É lei! Porém
em Betim este acesso se transforma em privilégios para poucos. Gozam dele
apenas os amigos do prefeito. O povo que depende do sistema público é condenado
a ficar na fila aguardando o que tarda a chegar, e quando chega é de má qualidade.
Betim parece pertencer a um “estado democrático”, mas há uma republiqueta de
bananas governada por deslumbrados e abestalhados. Recentemente, servidores da
saúde denunciaram alguns desses absurdos. O prefeito concedeu ao seu amigo
Carlos Abdalla, um milionário dono de rede de ensino particular, remédios no
valor de R$ 52 mil, apesar de ele ser uma pessoa abastada, com posses até em
Paris. Um contraste sem tamanho, Abdalla que nem sequer é cidadão de betinense,
enquanto recebia os privilégios de Carlaile, tratava-se no hospital mais caro
de país, o Sírio Libanês onde as pessoas podem pagar uma diária de R$ 1.000,00.
Para o “amigo” Carlaile Pedrosa, a proibição do Tribunal de Justiça de fornecer
tal medicamento com o dinheiro da prefeitura não foi incômodo. Revelou-se uma
atitude duas vezes errada e criminosa; uma por se tratar de remédios que não
constam da relação do SUS e outra por contrariar decisão judicial. Se Carlaile
quisesse ajudar o amigo milionário que se deleita de vinhos nobres e luxo na
Cidade Luz, deveria fazê-lo com dinheiro próprio, e não tirando do que é
público.
Mas a má prática contagia. Certifica-se por aqui a tamanha incapacidade
e o amadorismo dos governantes atuais. Ao “povão” falta o básico. É dado a ele
um sistema de saúde que há mais de seis anos está mergulhado no caos, apesar de
investimentos de mais de R$ 500 milhões por ano. Nesta semana veio a público o
caso de um fiel guerreiro de Carlaile, o conhecido radialista Luiz Germano, que
foi reduzido a andar de muletas em decorrência de uma hérnia de disco. Porque
não consegue tratamento em sua cidade. A intervenção teria o custo de R$ 5.000
reais para o SUS, porém Germano está na famigerada fila há muitos meses,
torturado pelas dores que o deixam sem dormir e impossibilitado de trabalhar.
Este, ao contrário de Abdalla, é o amigo “pobre”, aquele para quem o prefeito
Carlaile não tem tempo nem interesse de ajudar. Cabo eleitoral da periferia,
pobre e necessitado, ele não frequenta as altas rodas da família Pedrosa. Os R$
500 milhões anuais que Carlaile desperdiça com más políticas não foram capazes
de encontrar a fórmula e a quantia para assistir um amigo necessitado através
de um atendimento digno. Sem alternativa Luiz Germano lançou um apelo aos
verdadeiros amigos para lhe ajudarem a pagar uma cirurgia particular que custa
R$ 12.000.
Essa é a Betim dos nossos pesadelos. Ainda vale lembrar que 23
vereadores custam, cada um, R$ 7.000 por dia ou R$ 52 milhões por ano, mas
mesmo assim não encontram tempo para cobrar do prefeito um governo decente. Quando
está bom para eles, o restante pode até morrer”!
ATUALIZANDO... 16/03/2018 ALGUMA
COISA MUDOU?
Depois de ler esse editorial pare um pouco para refletir e veja que nada mudou.Depois de brincar e fazer dos políticos locais o que bem quis, depois de ditar normas e eleger dois irmãos deputados federais que o obedeciam cegamente, o dono deste jornalzinho, agora, infelizmente é o prefeito da cidade. Que continua do mesmo jeito, com pessoas pobres morrendo sem assistência, prefeito manipulando vereadores, políticos e puxa sacos do jeito que lhe convém, construindo aeroporto para os ricos e dizendo que aterro sanitário pode ser colocado onde ele quiser.
olá, Geraldo!
ResponderExcluirQue é feito de você? E O Bernardo está bem?
Um texto mto lúcido, direto e na mouche. "Zangam-se as comadres e descobrem-se as verdades", como se diz por cá.
Abraços e bom fim de semana.
Lembrei-me de você a propósito da greve dos camionistas. Que te parece?
ResponderExcluirespero k estejam todos bem!
Abraços e sejam felizes.