Pai e Mãe brincando com os filhos. Isto é felicidade, Isto é família. |
Há algum tempo escrevi o texto: Dois Mundos, onde
relato a maneira de como era minha vida antes e depois dos anos já vividos. Já vivi sessenta e nove anos, e sinceramente não sei dizer se acho isso
muito bom, ou se amaldiçoo os últimos anos vividos.
Esta semana ao ver o noticiário fiquei mais uma vez
indignado, não com a reportagem, mas com o que ela mostrava. Na reportagem nos
foi mostrado que estão incentivando o acasalamento amigo entre duas pessoas que
não se conhecem. Na modesta opinião desse velho analfabeto, é um absurdo a
maneira como as pessoas estão formatando o futuro daqueles que ainda não
nasceram, e que com certeza herdarão um mundo cada vez mais triste, e com
pessoas cada vez mais egocêntricas.
Sei que muitas vidas são concebidas sem nenhum
planejamento, e em muitos casos muitas não são bem recebidas. Muitas são
abortadas. Sei também que muitas outras são geradas em relacionamentos mal
resolvidos, e ficam no cerne do comportamento irresponsável de duas pessoas que
fingiram se entregarem até que a “morte os separem”. Se já é um absurdo crianças
inocentes terem que conviver com pseudos pais e mães do mesmo sexo. Como será
que no futuro esses jovens se posicionarão diante do cenário que lhes espera?
Será que serão felizes? Será que a modernidade e os
novos tempos têm esse poder?
Ou estamos começando a formar a nova geração dos
filhos sem pais e mães? A paixão já é coisa do passado? O amor também já e
coisa do passado?
E se depois desse acasalamento irresponsável, um dos
dois apaixonarem-se por outra pessoa e tiverem outro filho? Como será o relacionamento
desses irmãos quando se tornarem jovens? Um vindo de uma união amorosa, outro
de uma união apenas carnal?
Pelo que posso perceber, os adeptos desse novo
comportamento são pessoas sem nenhuma perspectiva de vida amorosa, que se
sentem, e continuarão sentindo-se mal-amadas.
Vejam o que disse o “INCENTIVADOR” desta idiotice. O idealizador da rede social, o ex-agente de talentos de Hollywood, Ivan Fatovic, define a
co-parentalidade como uma forma de compartilhar uma criança entre adultos
amorosos, comprometidos e financeiramente seguros. Em entrevista à rede ABC, ele defende que por meio dos cadastros será
possível achar duas pessoas que consigam colocar a criança em primeiro lugar. A maneira como a criança será fecundada (relação
sexual, inseminação) é decidida pela dupla.
Na opinião do
psicólogo Victor Dalla Nora Araújo, na teoria, uma família é criada a partir do
amor, mas na prática não é sempre assim. "É possível criar um filho em
tais condições, desde que haja afeto, instrução e preservação da autonomia da
criança, mesmo que estes sentimentos/modelos não sejam dados pelo casal",
diz ele também que essa medida pode ser
adotada por quem tem intenção apenas de procriar e que não está apto a se
relacionar. Como toda criança, a fase da curiosidade vai chegar. E como
contar para ela o encontro dos pais e como ela nasceu? "É interessante que
isso seja discutido previamente entre os pais. Talvez a questão
central seja a forma de como a criação será, a normalidade com que o assunto é
encarado, discutido. Se há espaço para o diálogo e para reflexões, talvez esta
criança não venha ser acometida por revoltas ou traumas", acredita o
psicólogo.
Então somente os ricos poderão se prestarem a esse procedimento
irresponsável, e pelo que se pode prever, não serão adultos amorosos, porque se
assim fossem teriam condições de esperar o momento certo, e essa criança
nasceria em um lar de verdade com um homem e uma mulher se amando e se
entregando ao prazer.
Que me perdoe esse senhor Victor, mas de psicologia familiar ele não
entende nada. Para mim é apenas mais um que se rende a tudo que quer
desmantelar o seio familiar.
Se não serão os pais de mentira que irão servir de modelo para a
criança, tudo me leva crer que se esse comportamento absurdo se concretizar teremos
muitos meninos e meninas sendo criados por pessoas que não terão nada a ver com
essa trepada sem compromisso, ou com esse sémem emprestado.
Ao escrever esse artigo penso estar contribuindo para a reflexão das
pessoas.
Esta idiotice me incomoda, e muito.
Olá, Geraldo, meu querido amigo!
ResponderExcluirComo vai? Sua família e o mais novo elemento dela, o Bernardo. Gostaria, e se assim o entendesse, k colocasse uma fotografia dele no seu blog, com o acordo dos pais dele, é claro.
Li e reli seu texto e olha que há coisas, que eu não entendo e NÃO ACEITO.
Agora ou de há alguns anos a essa parte, o "amor" é de plástico, ou seja, use e deite fora. O te amo, dito com o coração, já existe pouco e quem pensa como você e eu somos considerados desatualizados e de pensamento antiquado. Classifiquem-me, rotulem-me como quiserem, mas não digam que não sei amar, de verdade, com O SEXO OPOSTO, LOGICAMENTE. Amar o mesmo sexo pra mim ou é moda ou é distúrbio.
Nós nascemos meninos, meninas ou hermafroditas e a configuração do pénis não é assim, por acaso, é para se introduzir em algo mais redondo e suave, tipo flor (vagina) e com amor. Evidente que eu sei que os homens de outrora se estrearam com prostitutas, caso do meu pai, mas de há uns anos a essa parte, não é necessário isso, pke as moças, as namoradas deles estão mortinhas por sexo, mesmo sem amor e sem pensar em vida futura.
Evidente que nesse cenário desgraçado e rocambolesco, não pode haver crianças felizes e "normais", pke seus pais não têm estatuto mental pra isso. Homem com homem e querendo adotar criança? Absurdo, absurdo. Mulher com mulher, coisa contra natura e tb absurda. Qdo as crianças começarem no jardim escola e lhe perguntam: nome de seu pai: Ana. E de sua mãe: Isabel. Assim, não dá e o mundo está caminhando a passos largos para um abismo.
Acredito que muitos homens e algumas mulheres da sua geração tenham desejado outras mulheres ou homens, já estando já comprometidos e mesmo casados, mas homem é homem e mulher é mulher. Vocês "despejam" (desculpe, Geraldo) e está a andar. Mulher não age, nem sente assim.
Um beijo de mta estima para você e toda a família, nunca esquecendo o Bernardo.
PS: agradeço suas palavras lá no blog. Sim, é uma homenagem a uma amiga blogueira brasileira, médica, que faleceu no dia 10 com 32 anos e vítima de câncer no cérebro. Enfim, a vida tem dessas coisas!
Muito bonito o que diz, que será o Amor de amanhã? Uma boa verdade!!!
ResponderExcluirGostei muito do seu texto.
Felicidades
Cidália
Pois é Geraldo, muito louco tudo isso né?
ResponderExcluirO amor esta virando coisa do passado...Às vezes eu penso que eu não sou desse mundo... A raça humana esta se tornando uma coisa abstrata.
Homens e mulheres que se dizem amigos, se unir para gerar filhos é muita irresponsabilidade das duas partes. Não se constrói mais famílias como antigamente. As coisas estão mudando muito... Hoje ter filhos sem um parceiro, é o cenário atual. O mecanismo é muito simples: a pessoa escolhe em um catálogo o homem por meio de características físicas-cor da pele e altura—cor dos olhos e cabelo, e tem acesso a algumas informações pessoais, como profissão, mas não fica sabendo nem o nome nem os dados dele. Você agora pode escolher como vai ser o filho antes de nascer. Como serão essas crianças no futuro. Várias artistas brasileiras estão fazendo inseminação em banco de sêmen estrangeiro. Precisa ter uma boa grana pra cadastrar nesses bancos de sêmen... A primeira tentativa custa de R$ 5.000 a R$ 8.000. A da segunda de R$ 18 mil a R$ 25 mil. Nas duas modalidades, o valor já inclui os medicamentos necessários para estimulação ovariana. Tem atriz famosa que estão fazendo fertilização in vitro de doador internacional. Eu fico pensando como pode mulheres bonita, famosa, talentosa resolver optar por uma inseminação artificial, produção independente. Filhos querem estar juntos do pai e da mãe. Imagine como fica a cabeça da criança em saber como foi gerado. E ainda não saber quem é o pai.
Fico pensando como será a modernidade daqui algumas décadas.
Bom fim de semana!
Abraço !