24 novembro, 2014

À PROCURA DO FALSO PARAÍSO

SOMOS HUMANOS?












               

 



Agora vou falar de um desencontro plantado em qualquer quintal, comprado em qualquer “drogaria” e vendido e consumido em qualquer esquina.
Vou falar das drogas lícitas e ilícitas, dos entorpecentes, dos viciados, e dos malditos traficantes.
É urgente que todos entendam ser esse, talvez, o maior problema
social dos tempos modernos. Qualquer pequeno desentendimento em casa, ou uma briguinha insignificante com o parceiro ou parceira servem de pretexto para um jovem, ou mesmo um adulto buscar consolo nas drogas que os transportará para um mundo imaginário. 
Qualquer tentativa dos pais de entender o que está acontecendo com um filho ou filha é motivo para os mesmos se jogarem no colo “aconchegante” do traficante.
Droga!
O cigarro comum pode e deve ser enquadrado nessa espécie. A cachaça também faz parte desse time porque mata lentamente quem a consome e é socialmente aceita e legalmente consumida.
É o tráfico oficializado.
Se o cigarro e a cachaça matam, imagine os outros tipos de drogas como a Maconha, a Cocaína, o Crack. o LSD e  tantas outras.
É preciso que os pais não sejam omissos e exerçam também o papel de melhor amigo observando o comportamento de seus filhos e filhas para que possam detectar ainda cedo se houve algum contato com as drogas.
Apesar da maioria das bocas de fumo estarem localizadas nas periferias, o vício não é privilégio dos pobres.
Os maiores consumidores vêm das elites onde os filhos dos ricos gastam rios de dinheiro para se drogarem fumando, cheirando ou se picando à procura do paraíso que se esconde atrás do abismo que certamente se abrirá em suas vidas. É incrível a quantidade de mesadas que são consumidas na compra de drogas,  e muitos pais não se dão ao trabalho de saber como e onde foi gasto tanto dinheiro. 
As e os viciados sem nenhum problema finaceiro gastam suas mesadas com drogas, e quando ela não faz mais efeito começam a roubar, primeiro em casa, depois vão assaltar para sustentar o vício que lhes abrirá as portas do inferno.
Quando se é pobre, a única diferença é que não tem mesada.
Levar uma pessoa ao vício é muito fácil, as primeiras doses são de graça, depois da dependência o viciado paga o preço exigido pelo traficante, e este preço sobe de acordo com o seu grau de consumo.
É por isso que os crimes acontecem.
Este mercado é muito grande e a cada dia surge uma nova droga que é consumida nos becos e nas grandes mansões.
Nos laboratórios elas são produzidas e comercializadas sem a menor cerimônia e sem nenhuma preocupação com a pessoa e com a família de quem vai consumir. 
E assim, galgando esses degraus e subindo nessa escala maldita homens e mulheres trocam suas famílias e suas vidas por uns momentos de falsa felicidade e por ilusões que os levam à morte.
Com tristeza observo médicos de todas as especialidades receitando medicamentos tarja preta para seus pacientes que dizem estar com problemas para dormir, e isso faz com que milhares de pessoas fiquem escravas dos Pans, e de outros ansiolíticos que atormentam ainda mais suas vidas.
O Brasil é o país da impunidade.  
Devia existir uma pena mais severa para os traficantes. 
Levar ao vício crianças e jovens deveria ser crime sujeito à pena máxima e todos os traficantes presos deveriam ficar em uma cela individual para não ter com quem conversar e ter somente seus pensamentos a lhes atormentar.

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