BETIM, UM PARAÍSO SENDO DESTRUÍDO
FÁBRICA DE ILUSÕES
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SOMOS HUMANOS? |
Agora vou falar de um desencontro plantado em
qualquer quintal, comprado em qualquer “drogaria” e vendido e consumido em
qualquer esquina.
Vou falar das drogas lícitas e ilícitas, dos
entorpecentes, dos viciados, e dos malditos traficantes.
É urgente que todos entendam ser esse, talvez, o
maior problema social dos tempos modernos.
Tempos modernos!
Qualquer pequeno desentendimento em casa, ou uma
briguinha insignificante com o parceiro ou parceira servem de pretexto para um
jovem, ou mesmo um adulto buscar consolo nas drogas que os transportará para um
mundo imaginário.
Qualquer tentativa dos pais de entender o que está
acontecendo com um filho ou filha é motivo para os mesmos se jogarem no colo
“aconchegante” do traficante.
Droga!
O cigarro comum pode e deve ser enquadrado nessa espécie.
A cachaça vendida em garrafinhas de 200 ml também
faz parte desse time porque mata lentamente quem a consome. e é socialmente
aceita e legalmente consumida.
É o tráfico oficializado.
Se o cigarro e a cachaça matam, imagine os outros
tipos de drogas
A Maconha.
A Cocaína.
O Crack.
O LSD.
E tantas outras.
É preciso que os pais não sejam omissos e exerçam
também o papel de melhor amigo observando o comportamento de seus filhos e
filhas para que possam detectar ainda cedo algum contato com as drogas.
Apesar da maioria das bocas de fumo serem
localizadas nas periferias, o vício não é privilégio dos pobres. Os maiores
consumidores vêm das elites onde os filhos dos ricos gastam rios de dinheiro
para se drogarem fumando, cheirando ou se picando à procura do paraíso que se
esconde atrás do abismo que certamente se abrirá em suas vidas. É incrível a quantidade de mesadas que são
consumidas na compra de drogas, e muitos
pais não se dão ao trabalho de saber como e onde foi gasto tanto dinheiro. A
viciada ou viciado rico gastam suas
mesadas com drogas, e quando ela se torna pequena, começa a roubar, primeiro em
casa, depois vai assaltar para sustentar o vício que lhe abrirá as portas do
inferno.
Quando se é pobre, a única diferença é que não tem
mesada.
“Fabricar” um viciado é muito fácil, as primeiras
doses são de graça, depois da dependência o viciado paga o preço exigido pelo
traficante, e este preço sobe de acordo com o seu grau.
É por isso que os crimes acontecem.
Este mercado é muito grande, e a cada dia surge uma
droga nova que é consumida nos becos e nas grandes mansões.
Nos laboratórios elas são produzidas e
comercializadas sem a menor cerimônia, e sem nenhuma preocupação com a pessoa e
com a família de quem vai consumir.
O consumidor ou consumidora não tem escolha, assim
que uma vai perdendo seu efeito é preciso consumir outra mais forte, e aí já
não tem mais volta.
Consumidor e consumidora se tornam bonecos nas mãos
dos traficantes.
E assim, galgando esses degraus , subindo nessa
escala maldita, homens e mulheres trocam suas famílias e suas vidas por uns
momentos de falsa felicidade, e por ilusões que os levam à morte.
Com tristeza observo médicos de todas as
especialidades receitando medicamentos tarja preta para seus pacientes que
dizem estar com problemas para dormir, e isso faz com que milhares de pessoas
fiquem escravas dos pans, e outros ansiolíticos que atormentam ainda mais suas
vidas.
O Brasil é o país da impunidade.
Devia existir uma pena mais severa para os
traficantes.
Levar ao vício crianças e jovens, deveria ser crime
sujeito à pena máxima, e todos os traficantes presos deveriam ficar em cela
individual para não ter com quem conversar, e ter seus pensamentos a lhe
atormentar.
Aqui podemos ver mais uma das divisões dos homens
que se dividem em três classes: Traficante, viciado e omisso.
Não existiriam os traficantes se não existissem os
viciados. Existiriam menos viciados se os jovens fossem bem educados em casa, e
bem amparados por políticas públicas que pudesse mudar o rumo das suas vidas.
Nada disso aconteceria se tivéssemos políticos
sérios, e uma justiça social realmente comprometida com o futuro do seu povo
para evitar que milhares de famílias continuem reféns deste pesadelo maldito.
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