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Quando as pessoas se igualam não existe preconceito |

Todo dia vinte de novembro é comemorado o dia da
consciência negra.
Não sei o que isso significa. O que é consciência
negra? Será que é olhar para a pele e sair gritando pelas ruas: Eu sou
preto? Ou olhar para dentro de si mesmo e dizer para todo mundo ouvir: Eu sou
diferente.
Porque não tem o dia da consciência branca? Seria
até cômico ver muitos idiotas que se acham da raça “superior” saírem pelas ruas
gritando: Eu sou branquelo!
Façam-me o favor!
Na minha modesta opinião, criar mais este feriado
nada mais foi do que oficializar o racismo e a segregação
racial. Infelizmente muitas pessoas violentas e sem princípios se veem no
direito de agredir os nossos negros irmãos.
Mas não foram somente os negros, e a até hoje não
são, os únicos escravizados. Escravos foram, e ainda continuam sendo as
pessoas pobres, independentemente da sua raça ou cor da pele.
Pesquisa: Simoneuza Oliveira / Psicopedagoga em
03/11/2006 "Se prestarmos atenção às pessoas ao nosso redor veremos
que muitas têm avós italianos, pais árabes, serão de origem africana,
espanhola, alemã, portuguesa, francesa, e várias outras nacionalidades que
ajudaram na construção desse país. Mais claramente veremos uma grande
maioria de crianças e adultos com traços fisionômicos que evidenciam sua origem
negra. O negro é talvez o elemento que maior contribuição trouxe à formação da cultura
brasileira. Nos porões dos navios negreiros vieram os germes do samba, do
frevo, do candomblé, do culto à Iemanjá, do sabor quente e forte de nossa
comida, além das crenças e hábitos aos quais nos acostumamos tanto que nem
paramos para pensar de onde vieram".
Infelizmente, os navios também trouxeram a
violência, a ganância, a barbárie, e a corrupção que até hoje consome a riqueza
do nosso país.
Vendo e ouvindo o noticiário, indignado desliguei o
televisor. Isso foi logo depois de ouvir que os nossos valorosos deputados
federais deram mais uma demonstração de insensatez e despreparo na promulgação
de leis. Aprovaram uma lei onde nas universidades públicas metade das vagas
serão reservadas para Negros, Pardos, Índios e alunos do ensino médio que estudaram
em escolas públicas. E acham que estão sendo justos com os menos favorecidos. Esses
cidadãos que ficam inventando nomes e datas dizendo que é para comemorar alguma
coisa, não têm mais o que fazer? Será que eles não sabem que qualquer benefício
do poder público para o povo deveria levar em conta a situação socioeconômica
da família? Não importando se for Negro, Branco, Albino, Mulato, Índio, etc.
Quando criaram a cota para negros, milhares de
branquelos passaram a jurar que eram pretos, filhos ou netos de afrodescendentes.
Porque não criam o dia da consciência honesta para que todos possam saírem às ruas e praças gritando bem alto:
Eu sou honesto. Aí eu queria escutar quantos gritos se ouviria por esse imenso
país afora. Em muitas ruas, bairros e cidades inteiras o silêncio reinará
absoluto, ou talvez seja quebrado por uma ou outra pessoa mais corajosa.
Eu queria uma nova lei áurea.
Uma nova abolição que libertasse todos os pobres,
de todas as raças, mestiços, cafuzos, mamelucos, negrinhos, branquelos, de
olhos arregalados ou puxadinhos do jugo da elite e dos políticos sacanas que
ditam as leis sacanas que roubam os sonhos das pessoas.
Nosso país só será livre quando for criado o dia da consciência de justiça. O dia em que todos os injustiçados possam saír às
ruas e praças gritando bem alto: Queremos igualdade, independentemente da cor
da pele, do cabelo crespo ou liso, dos olhos arregalados ou puxadinhos ou da
fé que professamos, ou não. Queremos escola, lazer, e saúde de qualidade para
nossos filhos, seja ele um negrinho ou um branquelo azedo. Não queremos cota
nas universidades, exigimos o mesmo tratamento para disputarmos de igual para
igual com todos que se formam doutores neste país das desigualdades. Nos
indignamos com o estacionamento das universidades públicas com seus carrões
afrontando o pobre que sequer tem acesso a uma escola pública de qualidade.
Ao criarem essas malditas cotas os políticos abriram brechas para todo tipo de
falmacutaia. Por exemplo, o Enem foi criado para avaliar o ensino das escolas
públicas. Assim que seu resultado passou a ser item de avaliação para se entrar
em uma universidade, rapidamente foi estendido às escolas particulares abrindo
espaço para a criação de cursos preparatórios para atender e preparar os filhos
preguiçosos da elite. Ao criarem essas cotas os filhos dos ricos passaram a
serem matriculados em escolas públicas de manhã e requentarem escolas privadas
à tarde, ou vice e versa. E as vagas nas universidades públicas que
teoricamente seriam dos pobres, com certeza continuaram sendo ocupadas pelos
filhos da elite.
O governo vai construir mais escolas de ensino
médio? Não!
Vai melhorar o ensino nas escolas públicas? Não!
Se assim o fizessem não precisariam estipular cotas
para ninguém, a vaga seria preenchida pela competência.
É preciso abrir as portas do que é público para dar
acesso de verdade aos mais necessitados
Se um dia o grito da Consciência de justiça acontecer. Todos os outros poderão
serem esquecidos
Não sei o que isso significa.
Porque não tem o dia da consciência branca? Seria até cômico ver muitos idiotas que se acham da raça “superior” saírem pelas ruas gritando: Eu sou branquelo!
Façam-me o favor!
Na minha modesta opinião, criar mais este feriado nada mais foi do que oficializar o racismo e a segregação racial.
Mas não foram somente os negros, e a até hoje não são, os únicos escravizados. Escravos foram, e ainda continuam sendo as pessoas pobres, independentemente da sua raça ou cor da pele.
Pesquisa: Simoneuza Oliveira / Psicopedagoga em 03/11/2006 "Se prestarmos atenção às pessoas ao nosso redor veremos que muitas têm avós italianos, pais árabes, serão de origem africana, espanhola, alemã, portuguesa, francesa, e várias outras nacionalidades que ajudaram na construção desse país. Mais claramente veremos uma grande maioria de crianças e adultos com traços fisionômicos que evidenciam sua origem negra. O negro é talvez o elemento que maior contribuição trouxe à formação da cultura brasileira. Nos porões dos navios negreiros vieram os germes do samba, do frevo, do candomblé, do culto à Iemanjá, do sabor quente e forte de nossa comida, além das crenças e hábitos aos quais nos acostumamos tanto que nem paramos para pensar de onde vieram".
Infelizmente, os navios também trouxeram a violência, a ganância, a barbárie, e a corrupção que até hoje consome a riqueza do nosso país.
Vendo e ouvindo o noticiário, indignado desliguei o televisor. Isso foi logo depois de ouvir que os nossos valorosos deputados federais deram mais uma demonstração de insensatez e despreparo na promulgação de leis. Aprovaram uma lei onde nas universidades públicas metade das vagas serão reservadas para Negros, Pardos, Índios e alunos do ensino médio que estudaram em escolas públicas.
Quando criaram a cota para negros, milhares de branquelos passaram a jurar que eram pretos, filhos ou netos de afrodescendentes.
Porque não criam o dia da consciência honesta para que todos possam saírem às ruas e praças gritando bem alto: Eu sou honesto. Aí eu queria escutar quantos gritos se ouviria por esse imenso país afora.
Eu queria uma nova lei áurea.
Uma nova abolição que libertasse todos os pobres, de todas as raças, mestiços, cafuzos, mamelucos, negrinhos, branquelos, de olhos arregalados ou puxadinhos do jugo da elite e dos políticos sacanas que ditam as leis sacanas que roubam os sonhos das pessoas.
Nosso país só será livre quando for criado o dia da consciência de justiça. O dia em que todos os injustiçados possam saír às ruas e praças gritando bem alto: Queremos igualdade, independentemente da cor da pele, do cabelo crespo ou liso, dos olhos arregalados ou puxadinhos ou da fé que professamos, ou não. Queremos escola, lazer, e saúde de qualidade para nossos filhos, seja ele um negrinho ou um branquelo azedo. Não queremos cota nas universidades, exigimos o mesmo tratamento para disputarmos de igual para igual com todos que se formam doutores neste país das desigualdades. Nos indignamos com o estacionamento das universidades públicas com seus carrões afrontando o pobre que sequer tem acesso a uma escola pública de qualidade.
Ao criarem essas malditas cotas os políticos abriram brechas para todo tipo de falmacutaia.
O governo vai construir mais escolas de ensino médio? Não!
Vai melhorar o ensino nas escolas públicas? Não!
Se assim o fizessem não precisariam estipular cotas para ninguém, a vaga seria preenchida pela competência.
É preciso abrir as portas do que é público para dar acesso de verdade aos mais necessitados
Se um dia o grito da Consciência de justiça acontecer. Todos os outros poderão serem esquecidos
O Brasil é formado historicamente por uma profusão de raças,predominando no caso do Amazonas, os Portuguese, ingleses, açorianos, negros, espanhóis e nordestinos, como conto em meu livro científico O CAMINHO NÃO PERCORRIDO - A TRAJETÓRIA DOS ASSISTENTES SOCIAIS EM MANAUS, QUE PODE SER BAIXADO NO BLOGJORNALISMOCARLOSCOSTA.
ResponderExcluirUM ABRAÇO,