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NINGUÉM NASCEU PARA O ISOLAMENTO |
Fico observando o comportamento das
pessoas, inclusive o meu, e fico sem entender porque tanta gente consegue
complicar sua vida e a dos outros a troco de nada.
Quantas atitudes que não deveriam ser
tomadas, quantas palavras ditas que não deveriam ser faladas.
Que ferem.
Que machucam mais que uma bofetada.
E quase sempre achamos que somos os
donos da verdade, e queremos que todos as aceitem como se fossem absolutas.
É por isso que as amizades estão
deixando de existir.
É por isso que as instituições estão
enfraquecendo.
É por isso que as comunidades estão
se resumindo em uma casa com alarmes, cercas elétricas, e muros que mais
parecem os de uma prisão.
Precisamos urgentemente sair de
dentro de nós mesmos.
Colocar para fora sentimentos
guardados, de ternura, amor, compreensão, paixão e principalmente, de caridade.
Precisamos urgentemente reconhecer que não somos donos da verdade, e que a
minha vontade só tem validade se servir para unir outras pessoas.
Não posso querer tudo à minha
maneira.
Não somos santos.
Não somos demônios.
É necessário reconhecer que somos
seres humanos que precisam reaprender a tolerar as pessoas com seus defeitos e
suas virtudes. E o mais importante de tudo isso é, deixar que outras pessoas
enxerguem estes dois lados da nossa personalidade, nada de esconder aquilo que
não presta, e deixar à mostra apenas o lado bom para ser admirado e elogiado
pelos outros. E assim, se todos fizerem isso, e cada um puder entender que é preciso
enaltecer as virtudes que o outro tem para oferecer, e tranquilidade para
amenizar os defeitos de cada um, a vida ganhará contornos de paz.
Portanto, primeiro preciso trabalhar
meu lado que não agrada, e sem mutilar minha personalidade, tentar adaptar-me
para ser facilitador no meio onde estou inserido.
Família.
Trabalho.
Comunidade.
E estas atitudes precisam ser
revistas e recicladas todos os dias, o perdoar e se entregar precisam superar
os limites da tolerância até o impossível.
Quando o relacionamento entre duas
pessoas se transforma em campo minado, e a convivência um martírio, a única
atitude a ser tomada é: deixar que o outro viva sua vida do jeito que lhe
convier;
Quando a intolerância de um dos lados
ultrapassar a barreira do impossível, quando o amor não for capaz de harmonizar
a convivência, é chegada a hora da ruptura e cada um tem que seguir seu
caminho.
Sem ódio.
Sem rancores.
Este negócio de ficar falando que fulano
de tal é assim ou assado, remoendo rancores, não leva ninguém a lugar nenhum.
Rancores e desamores só existem para
serem esquecidos.
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