19 junho, 2013

PARALELO ( DIFERENÇA ENTRE O PÚBLICO E PRIVADO )

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ESTA IMAGEM É ANTES DAS REDES SOCIAIS.


                                         PARALELO
         (DIFERENÇA ENTRE O PÚBLICO E PRIVADO) 


O que estou escrevendo não se aplica a todos os funcionários públicos, porque existe uma minoria que com certeza carrega esse país nas costas. Você que faz parte desse seleto grupo que trabalha e honra seu nome, e engrandece o seu país, pode continuar lendo sem nenhum peso na consciência.
Será que você poderá dizer o mesmo do colega ao seu lado?
Vou tentar traçar um paralelo entre funcionários públicos e trabalhadores da iniciativa privada. A avacalhação já começa por aqui, quando fazemos pergunta; O que você faz? As respostas são distintas, o trabalhador da iniciativa privada responde: sou pedreiro, engenheiro, cozinheiro, servente, pintor, e assim por diante. 
O trabalhador do serviço público simplesmente responde: Sou funcionário público.
Esta resposta nos passa  a impressão que este fulano (a) não tem função alguma.
E muitos realmente não têm!
Outra coisa que muitos gostam, é serem chamados de: “Servidores Públicos”. Como seria bom se todos seguissem essa primícia e atendessem a todos com cortesia, que não ficassem vendo besteiras no computador, ou divagando nas redes socias enquanto alguém sofre em uma fila.
Mas infelizmente não é isso que acontece, uma grande maioria finge trabalhar, e outra parcela nem se dá ao luxo de fingir, e pasmem, muitos que ocupam “cargos” comissionados apenas conferem se o dinheiro do “salário” caiu na conta.
Pergunte o trabalhador da iniciativa privada se ele tem internet liberada, e tempo para ficar jogando e navegando nas redes sociais?
Como podem perceber, o funcionário público não é chamado de trabalhador, nem por ele mesmo 
Será que isso acontece porque, tirando uma pequena parcela dos que carregam seus “colegas” nas costas, a grande maioria finge que trabalha?
As diferenças não param porá aí.
A grande massa trabalhadora da iniciativa privada recebe pouco mais de um salário mínimo e tem um pequeno reajuste anual, e pode ser demitida a qualquer hora e por qualquer motivo.  
Em algumas empresas o empregado que chega atrasado, perde o direito de comer um pão e tomar um copo de café com leite.
No serviço público isto não acontece, o leite e o pão são entregues duas vezes por dia e ficam à disposição o dia inteiro
Na iniciativa privada o empregado não sabe o que é feriado prolongado, e nas raras vezes que isso acontece, tem que compensar o dia com horas extras. 
No serviço público não, tudo é motivo para emendar os dias de folga,  e já se tornou um direito, ninguém aceita ser escalado para trabalhar nesses dias que são chamados de ponto facultativo.
A jornada de trabalho na iniciativa privada é de 44 horas semanais, a grande maioria dos funcionários públicos tem jornada de 20 horas, ou menos, e não precisa comparecer no dia do servidor, no dia do seu aniversário, e ainda folga no dia do trabalhador.
Porque não tem o dia do pintor, do servente, do gari, e de tantas outras profissões, se tem esse dia, ele não dá a ninguém o direito de não trabalhar sem ter seu ponto cortado. 
Quando uma empresa privada não consegue atingir sua meta de produtividade, a primeira medida é a demissão dos empregados.
No serviço público tudo é liberado.
O pior é que o emprego se torna tão estável, que poucos procuram aperfeiçoar para alcançar outros níveis dentro da carreira, e passam o resto da vida reclamando que ganham mal. Nada pode medir sua produtividade, e poucos são os gerentes que tem coragem e autonomia de cortar o ponto dos faltosos.
Em algumas cidades são adotados tantos penduricalhos, como PCCV, onde certificados e diplomas são comprados para legitimar o aumento salarial.
Vocês sabiam que um garçon da Assembleia e do Senado, tem um salário de R$ 15.000,00 por mês para servir água e cafezinho?
São tantas as divergências que beneficiam uma categoria em detrimento da outra, que daria para ficar escrevendo vários dias.
Férias prêmio.
Licença para acompanhar parente quando o mesmo adoece, muito justo.
Licença paternidade de vinte dias, enquanto na iniciativa privada ela é de cinco dias.
Licença maternidade de oito meses ou mais, porque sempre dão um jeitinho de emendar com férias prêmio, etc, etc, etc.
E por aí vai...
Para encerrar,..
Não quero de modo algum que os verdadeiros trabalhadores do serviço público sejam ainda mais desvalorizados, e submetidos à jornada de trabalho pior que a de um escravo com condições precárias e desumanas, principalmente na área de saúde, segurança, e educação, os três pilares que todo político sem vergonha usa para se eleger.
Quero apenas que diminuam o abismo que separa o público do privado.






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