11 setembro, 2010

AMOR E PACIÊNCIA.




Qual a diferença entre essas duas palavras?  
Os mais jovens dirão que elas não têm nada em comum.
Gostaria da opinião de quem compartilha sua vida com outra pessoa há muitos anos e que  todos os dias experimentam e vivem pacientemente se amando com paciência e ternura. 
Quem vive assim, com certeza já percebeu que o amor não se mede pela qualidade e quantidade de beijos que se trocou durante um certo tempo e nem tão pouco pelos abraços apertados parecendo querer fundir dois corpos. 
A quantidade de vezes que se praticou sexo também não é o termômetro para medir o amor. 
O único termômetro que pode ser usado para medir sua intensidade é a paciência. Paciência para ser beijado e beijar quando um dos dois estão querendo um pouco de privacidade. Paciência para receber um abraço quando está compenetrado na leitura de um livro ou absorto em um trabalho qualquer. Paciência para ir para cama fazer amor antes da chegada do tesão e se esforçar para que ele venha e não frustrar o parceiro, (a), e esta tranquilidade na convivência, pode sim ser chamada de amor.
Amor paciente!
Ter paciência com o outro (a) percebendo que não existe o momento certo de dar aquele beijo ou aquela apalpadela que arrepia, e com ternura aceitar que o seu tesão pode provocar, mas não exigir que o outro esteja sempre pronto, e ficar chateado(a) quando a relação não atingiu o ápice esperado.
Então podemos perceber que o amor e a paciência andam sempre juntos despertando sentimentos de carinho e de ternura que levam à compreensão de si mesmo e do parceiro (a). 
E assim, a paixão do amor e a ternura da paciência com certeza são os grandes segredos dos casamentos e das parcerias quase perfeitas 
 

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